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"A Universidade não pode se desenvolver se não puder enfrentar com autonomia os desafios de produzir conhecimento"

 

O professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro, decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), participou da Plenária de Decanos e Diretores, realizada no último dia 29. Na sessão, foram debatidos temas como a autonomia universitária e a liberdade de cátedra, garantida pelo Artigo 206 da Constituição Federal e reafirmada em liminar deferida pela Ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Segundo ele, a autonomia universitária é um princípio inerente à existência da própria Universidade. “As universidades são locais de produção de conhecimento. E esse conhecimento precisa ser produzido com liberdade de expressão e de experimentação e esses limites de liberdade estão todos definidos pelas normativas, pelo ordenamento jurídico, pela Constituição, principalmente. Isso nos confere mais autonomia, não porque a universidade seja mais livre, mas porque isso é uma característica – não da universidade brasileira – da Universidade como instituição. Não é que a Universidade tenha qualquer privilégio político, mas é que a Universidade não pode se desenvolver se não puder enfrentar com autonomia os desafios de produzir conhecimento”, comentou o decano. 

Castro acredita que é parte da função da Universidade estar atenta às mudanças ocorridas no país ao longo dos tempos. “É preciso interpelar cientificamente os próprios estatutos, os próprios pressupostos da Ciência, que não são sagrados. Se fossem, a Ciência não avançaria. O nosso papel é continuar desenvolvendo isso. Haverá momentos políticos mais angulados em uma direção, outros mais angulados em outra. E a Universidade não pode sofrer o impacto dessas angulações como se fosse uma interdição, uma limitação do seu papel. São os movimentos da sociedade”, argumentou. 

Para o decano, é preciso respeitar e buscar compreender a heterogeneidade de pensamento presente na sociedade e na própria Universidade. “Ciclicamente a sociedade se alterna: grupos, pensamentos sociais, proposições políticas e a Universidade é parte desse conjunto. Não acho que nós devamos estar sempre metabolizando o que se passa na sociedade. Temos que processar isso do nosso lugar, que é o da reflexão, da observação crítica, da análise científica. Para isso acontecer, nós precisamos nos manter nesta posição de diálogo, de abertura, de recepção de teses e de ideias, da diversidade das ideias. Nós não podemos nos colocar do lado desta ou daquela ideia. Temos que nos colocar sempre do lado da diversidade. O nosso lado é o da Universidade, na medida em que em um universo cabe toda a diversidade humana”, concluiu. 

 

Reportagem e foto: Pedro Barreto/SeCom/CFCH

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