De acordo com o professor, há uma grande divergência entre os dados divulgados sobre os estudantes matriculados na UFRJ. “Ao contrário de outras universidades e institutos federais, nunca foi produzido um anuário estatístico do corpo discente da universidade. Em uma gestão como a atual, que é voltada para a política discente, sentimos falta desses números”, afirmou. “Quando o Eduardo (Serra, pró-reitor de Graduação), me chamou, partimos da ideia de que o nosso corpo discente possuía cerca de 53 mil estudantes matriculados na universidade. Isso inclui as matrículas ativas e as trancadas. Nosso trabalho é não apenas checar este número, como também refiná-lo, buscar conhecer o seu perfil socioeconômico, sócio-demográfico, qual o índice de evasão e retenção e outros dados”, completou Santos.
Algumas estatísticas já podem ser conhecidas:
- 92% das vagas para os cursos de graduação são oferecidas por meio do sistema Enem/Sisu.
- Em 2016, foram oferecidas 9.329 vagas, sendo 5.267 para o 1º semestre e 4.062 para o 2º semestre.
- Em 2016, as vagas destinadas aos candidatos de ações afirmativas foram 4.697, o que representou um aumento de 70%, enquanto que aquelas destinadas aos candidatos de ampla concorrência foram 4.632, um decréscimo de 27%.
- Entre 2008 e 2016, ingressaram 85.213 alunos nos cursos de graduação.
- Do total de ingressantes em 2016, 54% foram mulheres e 46%, homens.
- Em 2016 ingressaram 9.080 novos alunos na UFRJ. Este é o maior número de ingressantes desde 2011, quando foram matriculados 9.844 novos estudantes. Entre 2012 e 2015 houve uma redução desses números.
- A taxa de ocupação discente na universidade nos últimos sete anos foi:
2010: 102,8%
2011: 109,4%
2012: 97,9%
2013: 95,1%
2014: 95,5%
2015: 97,1%
2016: 97,3%
Média total dos últimos sete anos: 99,9%.
- Entre 2010 e 2016, foram oferecidas 63.712 vagas; destas, foram ocupadas 63.2015.
Sobre o perfil socioeconômico, o professor informou que 37% do corpo discente da universidade recebem até três salários mínimos. A unidade que concentra o maior percentual de alunos pobres é a Escola de Serviço Social. “Temos uma taxa muito alta de estudantes que não declaram a sua faixa de renda. Isso dificulta a elaboração de políticas discentes destinadas a este perfil socioeconômico”, comentou Santos.
O professor também apresentou alguns dados sobre as unidades do CFCH, cuja fonte é o Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga). De acordo com essas estatísticas, em 2015, o Centro possuía 7.468 alunos, sendo que, destes, 1.550 estavam com a matrícula trancada. Os números, no entanto, não teriam contemplado pelo menos dois cursos de unidades do CFCH: o de Direção Teatral, da Escola de Comunicação (ECO), e o de Relações Internacionais, devido a erros de registro no Siga. O coordenador do Nupade explicou que um dos objetivos do Núcleo é identificar e corrigir distorções como essas.
O professor Jaílson Santos ressaltou que os números apresentados são parciais e que, em breve, o Nupade divulgará um relatório contendo os resultados aferidos até o presente momento.
Foto: SeCom/CFCH
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