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Pela oportunidade do debate de um projeto alternativo para o CFCH

 

A professora Daniela Guimarães, da Faculdade de Educação (FE), foi apresentada durante a campanha da sucessão à Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) como substituta eventual do professor Fernando Santoro (IFCS). Participou ativamente da campanha, propondo a discussão sobre a Educação Infantil, sua área de pesquisa. Após a apuração dos resultados que apontaram a indicação do professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro (FE) como novo decano do CFCH, ela conversou com o SeCom/CFCH.

Na sua avaliação, a campanha proporcionou a abertura do debate de um novo projeto para o Centro. Daniela, entretanto, considera que houve “algumas situações críticas em relação à garantia da isonomia e da transparência, que são importantes para o processo democrático”. Ela indica que poderá ser interposto recurso no âmbito do Conselho de Coordenação do CFCH, que se reunirá na próxima segunda-feira, dia 25, sobre a impugnação da urna do dia 18 do campus da Praia Vermelha, e dos votos docentes do dia 19 do campus do Largo de São Francisco. 

Fazendo uma avaliação da campanha, ela acredita que o debate com o corpo discente poderia ter sido intensificado e a relação entre servidores docentes e técnico-administrativos. “Os estudantes conhecem muito pouco da função da Decania na universidade, inclusive no que diz respeito aos seus próprios direitos, políticas de assistência etc. A relação entre técnicos e docentes também é outra questão a ser construída e repensada, e eu digo isso não apenas em relação à campanha, mas em todo o nosso cotidiano na universidade”, diz. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

SeCom/CFCH – Qual a sua avaliação do processo eleitoral?

Daniela Guimarães – nós vivemos no CFCH uma excelente oportunidade para escolher entre dois candidatos a decano. Ter duas propostas para discutir o papel da Decania, as suas perspectivas acadêmicas e o seu lugar como instância média da universidade foi muito importante. À medida que nós vimos mantendo há mais de doze anos o mesmo grupo, nós vamos naturalizando uma série de funções, perspectivas e modos de trabalho. Nós também tivemos a chance de experimentar a democracia em ato, para além do princípio, que todos nós defendemos, da universidade pública e democrática, escolher o novo dirigente coloca concretamente em jogo o exercício da democracia. Nessa campanha, isso foi complexo: o enfrentamento de um grupo com projeto novo com outro que se mantém nesse lugar. Eu considero que nós tivemos algumas situações críticas em relação à garantia da isonomia e da transparência, que são importantes para o processo democrático: o calendário foi adiado em duas semanas; a realização da pesquisa com um dos candidatos ausente; a minha indicação como substituta eventual questionada, inclusive a minha fala sendo negada em um dos debates; além da impugnação dos votos docentes de uma urna do IFCS (na realidade, a decisão ficará a cargo do Conselho de Coordenação do CFCH, que se reunirá na próxima segunda-feira, dia 25). Então, a minha avaliação é que há uma força instituída que acaba interferindo no processo. Mas nós ficamos muito felizes por ter participado desse processo e pelo expressivo número de votos que obtivemos de docentes na Praia Vermelha. Nós achamos isso muito importante. Compomos todos um corpo social que quer construir um projeto de melhoria para o trabalho de todos do CFCH. 

SeCom/CFCH –Vocês pretendem entrar com recurso em relação a essas questões mencionadas?

Daniela – Isso está sendo estudado, especialmente a impugnação da urna. O resto já passou. O que foi possível tentar, nós tentamos. O calendário foi obedecido de acordo com o decidido pelo Conselho do CFCH e a votação aconteceu. Em relação ao que ocorreu hoje, provavelmente haverá interpelação de recurso, mas isso ainda está sendo discutido. Eu penso que a impugnação das urnas do Largo de São Francisco e da Praia Vermelha precisam ser analisadas de forma mais cuidadosa, para que a gente se aproxime da legalidade máxima possível.

SeCom/CFCH – Há alguma coisa que a senhora faria de modo diferente nesta campanha?

Daniela – Houve um movimento de construção, de compreensão e de proposta em relação à Decania muito produtivo, com um grupo que se encontrou para construir essa proposta. Houve um engajamento em relação às Humanidades na UFRJ, um desejo, um movimento genuíno em relação a propostas acadêmicas para o CFCH, de dar vigor a isso, que foi muito importante. E isso não pode parar, porque essa foi só uma eleição e foi uma oportunidade de integrar, de incluir pessoas, que podem continuar a ter projetos comuns, independente de estarmos na gestão da Decania ou não. Eu acho que no processo da campanha, nós talvez pudéssemos ter nos aproximado mais dos alunos. Eles conhecem muito pouco da função da Decania na universidade, inclusive no que diz respeito aos seus próprios direitos, políticas de assistência etc. Então eu acho que seria importante escutar mais os alunos. A relação entre técnicos e docentes também é outra questão a ser construída e repensada, e eu digo isso não apenas em relação à campanha, mas em todo o nosso cotidiano na universidade. 

 

Foto: Pedro Barreto/SeCom/CFCH

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