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Estudante da ECO-UFRJ sofre violência sexual em frente ao campus

O caso foi relatado pelo professor Amaury Fernandes, diretor da Escola de Comunicação (ECO), durante a 757ª reunião ordinária do Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). De acordo com Fernandes, a estudante aguardava o coletivo quando foi abordada por um homem, de cerca de 50 anos. O agressor abriu a zíper da calça e começou a se masturbar, acuando a vítima, que conseguiu fugir e buscar abrigo no gabinete da ECO. Atendida pela direção da unidade, foi levada para casa no carro da UFRJ, acompanhada por uma colega. Ao passar novamente pelo local do crime, cerca de 40 depois, funcionários da universidade flagraram o mesmo homem, reconhecido pela vítima, abordando outra mulher. Vigilantes da Divisão de Segurança (Diseg) foram chamados e, agindo imediatamente, conseguiram interromper o abuso e levar o agressor à 10ª Delegacia de Polícia, em Botafogo. Após autuado por “ato libidinoso”, o homem foi liberado. De acordo com testemunhas, o criminoso é casado e trabalha como taxista nas imediações.

O caso não é o primeiro relatado por estudantes da UFRJ que frequentam o campus universitário da Praia Vermelha. Uma aluna do curso de Relações Internacionais (RI) conta que já sofreu abordagem semelhante em fevereiro deste ano, por volta das 14h, no mesmo local. O caso, segundo ela, foi registrado na mesma delegacia, mas teria sido arquivado por falta de testemunhas.

A conselheira Rosa Pedro, diretora do Instituto de Psicologia (IP), pediu providências, como o reforço do policiamento na região. "Principalmente a partir do final da tarde, quando o campus fica mais vazio, o risco é maior. Por não ser o primeiro caso, é aconselhável andar sempre em grupos quando dirigir-se àquele local", sugeriu.

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