O Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), reunido em sua 851ª reunião ordinária, realizada na última segunda-feira (dia 6/5), subscreveu a nota divulgada pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) da UFRJ sobre o anúncio, feito pelo ministro da Educação (MEC), de cortes orçamentários nos cursos de Filosofia e Sociologia.
“A verba destinada às ciências sociais já é bem diminuta se comparada com outras áreas. No ano de 2018, por exemplo, o CNPq e a Capes gastaram R$ 245 milhões em verba de bolsas de pesquisa para a área de ciências exatas e da terra e apenas R$ 78 milhões na área de ciências sociais e aplicadas”, diz a nota do Ifcs-UFRJ. “Nosso objetivo comum é produzir conhecimento de excelência e socialmente relevante que, sem dúvida, colabora para a dinamização da economia, para o aumento da oferta de empregos e para uma vida mais digna a todos”, afirma o documento.
Outras unidades do CFCH também se posicionaram a respeito do anúncio de cortes nos recursos a serem destinados às universidades públicas. O Instituto de História (IH) replicou em sua página oficial a carta da Academia Brasileira de Ciências (ABS):
“As ciências humanas têm um alcance amplo e importante para o futuro do país, muito além de um retorno imediato: ensinam a pensar, condição necessária para a construção de uma sociedade ilustrada, democrática e produtiva. Além de seu papel importante para formação de profissionais das mais diversas áreas, as ciências humanas e sociais desempenham um papel crescente no mundo atual. Orientam políticas públicas em diversas áreas, incluindo a análise de sistemas educacionais e de políticas sociais, o enfrentamento da violências e da criminalidade, a saúde pública, a diversidade religiosa, o envelhecimento, a política urbana, a erradicação da pobreza e a redução da desigualdade. Empresas importantes de base tecnológica empregam profissionais de ciências humanas e sociais para formular estratégias de desenvolvimento, baseadas em uma melhor compreensão da sociedade onde atuam”, diz a nota da ABC.
No último dia 3, a Assessoria de Imprensa do Gabinete do reitor publicou nota em que informava sobre o bloqueio de 41% das verbas para manutenção da universidade. Sobre este fato, a Escola de Serviço Social (ESS) repudiou o que denominou de “novo ataque à UFRJ e à universidade pública”.
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