Com o tema "Filmes ameaçados: cinema e resistência", o Cineclube Dissidências Sexuais realiza a sua edição de novembro, como parte da programação da Semana da Diversidade da UFRJ, que acontece entre os dias 4 e 8 de novembro.
Coordenado pelo Núcleo de Rádio e TV da UFRJ, o cineclube tem por objetivo promover o debate acerca das dissidências sexuais e de gênero, por meio da exibição de curtas-metragens contemporâneos e debates com pesquisadores, realizadores e ativistas.
Em tempos em que o debate político e a democracia passam por uma profunda crise, e a demonização da arte se alastra por discursos reducionistas, é hora de promovermos encontros onde as perspectivas dissidentes tenham um local de troca seguro e respeitoso.
O encontro acontece no dia 5 de novembro, terça-feira, e está dividido em duas atividades:
- Uma oficina para pensar a “Representação de personagens LGBTI no cinema”. Ministrado pelos cineastas Bruno Victor e Marcus Azevedo, com início às 14h e encerramento às 17h.
Local: Aulário do campus da Praia Vermelha.
Vagas: 25.
As inscrições ocorrerão por e-mail, através do contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
- Sessão do cineclube às 18h, que terá como tema “Filmes ameaçados: cinema e resistência”. Exibição dos filmes “Afronte”, de Bruno Victor e Marcus Azevedo, “Mente Aberta”, de Getúlio Ribeiro, “Nosso Sagrado”, de Gabriel Barbosa, Fernando Sousa e Jorge Santana e “Aqueles Dois”, de Émerson Maranhão. Os diretores dos filmes “Afronte”, Bruno Victor e Marcus Azevedo, e “Mente Aberta”, Getúlio Ribeiro, participam de um debate após as exibições. Além dos diretores, estará presente também a jornalista e atriz Vitória Régia da Silva, que mediará a mesa.
Filmes:
“Afronte”. Direção de Bruno Victor e Marcus Azevedo, 2018
Sinopse: Ficção e documentário se cruzam para mostrar o processo de transformação e empoderamento de Victor Hugo, um jovem negro e gay, morador da periferia do Distrito Federal. Seu relato se mistura aos depoimentos de outros jovens, cujas histórias revelam diferentes formas de resistência, encontradas em discursos de valorização do negro gay.
Classificação indicativa: Livre
“Mente Aberta”. Direção de Getúlio Ribeiro, 2019
Sinopse: Após um término de relacionamento, homem confabula sozinho, no banho, sobre razões em que foi abandonado.
Classificação indicativa: 12 anos
“Nosso Sagrado”. Direção de Fernando Sousa, 2018.
Sinopse: Na Primeira República (1889-1930) como também na Era Vargas (1930-1945) as comunidades tradicionais de terreiro eram criminalizadas, seus religiosos perseguidos e seus objetos sagrados eram apreendidos. No Rio de Janeiro, há registros de que mais de 200 objetos foram apreendidos pela Polícia, que após o final da criminalização oficial passaram a fazer parte do acervo no Museu da Polícia Civil. O documentário “Nosso Sagrado” aborda o passado de perseguição das comunidades tradicionais de terreiro, a coleção "Magia Negra", que se encontra no Museu da Polícia, a dificuldade de acesso ao acervo por religiosos, pesquisadores e a população em geral, bem como a luta para libertar os objetos sagrados, que estão há 100 anos sob posse da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Classificação indicativa: 10 anos
“Aqueles Dois”. Direção de Émerson Maranhão, 2018.
Sinopse: Caio José tem 25 anos e é enfermeiro, Kaio Lemos tem 38 e é pesquisador acadêmico. Eles são homens transgêneros, condição determinante para os rumos que tomaram suas vidas.
Classificação indicativa: Livre
Classificação Indicativa da sessão: 12 anos
Serviço:
Data: 5 de novembro de 2019
Oficina: das 14h às 17h
Local: Aulário Campus Praia Vermelha (25 vagas)
Sessão de filmes: 18h
Local: Auditório Manoel Maurício – CFCH – UFRJ Campus Praia Vermelha
Endereço: Av. Pasteur, 250 - Urca, Rio de Janeiro - RJ
Entrada: Gratuita
Email: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
Instagram: @dissidenciassexuais
Semana da Diversidade da UFRJ
A Semana de Diversidade 2019 é um projeto de extensão vinculado ao Grupo de Pesquisa em Políticas e Economia da Informação e da Comunicação (PEIC/ECO-UFRJ), tendo como parceiros o Grupo de Pesquisa Formas de Habitar o Presente (EBA-UFRJ), o Núcleo de Rádio e TV do Fórum de Ciência e Cultura, a Escola de Belas artes da UFRJ, a Central de Multimídia da ECO-UFRJ, o podcast Escuta Feminista, além de professores, ativistas, alunos e professores voluntários.
O evento, que acontece de 4 a 8 de novembro com ampla programação, pretende se consolidar como um espaço para o diálogo sobre temas como racismo, identidade étnica, territorialidades, classismo, feminismo, pautas LGBT+ e outras de gênero e sexualidade, violência, performatividades, além de temas indígenas, de acessibilidade, representação política, direitos, liberdade e diversidade na sociedade, na mídia e na cultura.
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