O docente tem como principais áreas de atuação História (licenciatura pela PUC-RJ); Planejamento Urbano (doutorado no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur-UFRJ)); e Relações Internacionais (mestrado na PUC-RJ). Além disso, Bocayuva desenvolve projetos sobre direitos econômicos sociais, economia solidária, favelas e periferia.
Devido à sua formação, o professor contribuirá com o caráter interdisciplinar do Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, stricto senso, a ser implantado no Nepp-DH. “Essa proposta de pós se combina perfeitamente com os três assuntos que me circundam: economia política e teoria crítica da sociedade - assunto dissecado pela minha licenciatura em história; geografia e territorialidade, pelo qual posso abordar problemas urbanos, de fronteiras e migração - segundo o viés da minha formação em planejamento urbano e, por fim, direitos humanos internacionais, que poderão ser tratados a partir dos subtemas caráter de subjetividade dos sujeitos, sua demanda por reconhecimento, instituições, lei, constituições, etc. - sob a ótica da minha formação em relações internacionais. Isso por que o curso Relações Internacionais não trata só de estudos estratégicos, aborda também conflitos e processos humanos”, afirma o docente.
Pesquisa em Direitos Humanos
Segundo o professor, três elementos explicam a importância da pesquisa sobre os Direitos Humanos. “Em uma primeira dimensão, devemos trabalhar com políticas públicas, propor controvérsias que ajudem a pensar a dimensão ética do Estado e a dimensão pública das políticas. Em seguida, as disputas morais de legitimidade, os discursos de poder e as lutas que usam, hoje, intensivamente, uma linguagem que busca se fundamentar em discursos sobre direitos. As forças majoritárias e minoritárias buscam fundamentar suas ações práticas e a constituição de mecanismos de poder com base na linguagem do direito, o que torna indispensável a sua análise. E, em uma terceira dimensão, há esse enorme conjunto de conflitos sociais e ambientais e de movimentos que emergem de cenários ligados aos novos problemas do desenvolvimento desigual e da aplicação do Estado mínimo”, explica o professor.
Nepp-DH
“Tenho sentido uma recepção estimulante, e, na realidade, há um duplo estímulo. Vivemos essa nova conjuntura propícia ao tipo de estudo desenvolvido pelo Núcleo e mais, trata-se de um dispositivo que responde à necessidade de diálogos de saberes e de intervenção crítica em políticas públicas. Esses novos cursos e iniciativas do Nepp-DH surgem para lidar com questões como a nova centralidade da periferia no Brasil, sendo preciso pensar sobre os direitos de forma diferente”, conclui Bocayuva.
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