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CFCH - Centro de Filosofia e Ciências Humanas

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Equipe do Parque Tecnológico da UFRJ visita o CFCH

O Parque Tecnológico foi criado em 1997 como uma tentativa de estabelecer “um ambiente de inovação dentro da UFRJ que permite a interação entre a universidade – alunos e corpo técnico-acadêmico – e as empresas, transformando conhecimento em emprego e renda e oferecendo produtos e serviços inovadores para a sociedade”, de acordo com a sua página oficial. Apenas em 2003, entretanto, tiveram início as atividades de empresas, incubadoras de empresas e demais espaços de desenvolvimento de empreendedorismo e integração.

O Parque está instalado em uma área de cerca de 350 mil metros quadrados na Ilha da Cidade Universitária, sendo 13 mil m2 de área verde. Algumas empresas, contudo, estão localizadas fora desses limites, como a General Eletric (GE). "O próprio Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras) não faz parte oficialmente do Parque, mas é estratégico para as pesquisas que desenvolvemos", apontou. Atualmente, o Parque Tecnológico reúne 57 instituições residentes, sendo 24 startups, 16 grandes empresas, oito pequenas e médias e nove laboratórios.

De acordo com o diretor executivo José Carlos Pinto, desde a criação do Parque até hoje, as empresas residentes já firmaram 413 contratos, tendo sido investido R$ 144 milhões em eventos, projetos de extensão e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), uso de laboratórios, treinamento e demais atividades realizadas em parceria com a UFRJ. Atualmente, cerca de 1.110 pessoas trabalham nas instituições instaladas no Parque, sendo que 30% desse contingente com titulações de nível de Mestrado e Doutorado. As 16 grandes empresas já investiram mais de R$ 900 milhões na construção, criação e operação de seus centros de pesquisa e desenvolvimento. A incubadora da Coppe/UFRJ, parte integrante do Parque, já apoiou a criação de 87 empresas, que tiveram um faturamento estimado em cerca de R$ 12 milhões até o ano de 2016. 

O diretor executivo explica que os valores repassados à UFRJ variam de acordo com a área espacial ocupada e demais critérios estabelecidos nos acordos individuais de cada empresa com a universidade. Em relação às startups, o contrato prevê o repasse de cerca de 1% à universidade após a sua saída do Parque. “Não somos um empreendimento imobiliário, mas sim, de cooperação com laboratórios e unidades de pesquisa. Por este motivo, as empresas se obrigam a desenvolver projetos conjuntos com a UFRJ”, explica. 

Ainda segundo Pinto, o objetivo neste momento é tornar mais ampla e orgânica a interação entre o Parque e as unidades da UFRJ. “Diversidade é a palavra que nos caracteriza. Não queremos ser conhecidos como um parque de óleo e gás. As empresas lá instaladas realizam pesquisas e diferentes áreas”, afirma o diretor executivo. Como exemplo, ele cita a chegada da Ambev e da L’Oréal, que iniciarão suas atividades até outubro deste ano, e a Fiocruz, que se instalará no Parque até 2019. “Temos feito um esforço para estreitar a interação com as unidades da UFRJ. Como exemplo, podemos citar a parceria com o curso de Gastronomia (do Instituto de Nutrição Josué de Castro), na qual apoiamos a realização de um evento gastronômico”, comenta. “Muitas são as oportunidades de cooperação. A forma mais simples é a de patrocínio a projetos, eventos e pesquisas. Temos apoiado equipes esportivas, de pesquisa em robótica e demais projetos que não costumam contar com o apoio de instituições de fomento. No entanto, o nosso principal objetivo é construir relacionamentos consistentes em longo prazo”, completa. 

Interação com o CFCH

Os conselheiros do CFCH apresentaram questões ao diretor executivo do Parque. A professora Andréa Teixeira, diretora da Escola de Serviço Social (ESS), considera que “o retorno para a universidade ainda é muito pequeno”. Já para a professora Lúcia Rabello, diretora do Instituto de Psicologia (IP), “a insistência em dizer que ‘o Parque Tecnológico é parte da UFRJ’ é um sintoma de que ele ainda não é”. Ela apontou a necessidade de estabelecer uma relação do Parque com “uma concepção de universidade”. “As cerca de 90 empresas que estão aqui precisam contribuir mais para a universidade. Temos cerca de 6 mil alunos que têm dificuldade de frequentar a universidade por não terem recursos para transporte, alimentação e moradia. Precisamos repensar as contrapartidas das empresas para com a UFRJ”, afirmou.  

O diretor executivo respondeu que são diversas as possibilidades de interação entre o Parque e a universidade. “Podemos estabelecer uma grande sinergia. Costumamos dizer que buscamos interações não óbvias, ou seja, que fazem parte da vida das empresas, mas que não constituem necessariamente o seu objeto de trabalho. Entre os projetos possíveis estão pesquisas de responsabilidade social e temas como igualdade e diversidade, que, com muita frequência, são objetos de reflexão tanto nas empresas como nas unidades acadêmicas da UFRJ”, exemplifica. O Parque Tecnológico também pode ser uma oportunidade atrativa para estudantes de graduação em busca estágios e bolsas. Segundo o diretor, um levantamento recente apontou que mais de 600 estágios já foram oferecidos a alunos da UFRJ e de outras universidades.

Para conhecer mais sobre o Parque Tecnológico, acesso a sua página oficial

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