O pró-reitor de Pessoal da UFRJ, Agnaldo Fernandes, compareceu à reunião ordinária do Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), no último dia 12.
Durante o encontro, Fernandes falou sobre a visita do Tribunal de Contas da União (TCU) e as determinações para que a universidade elabore uma normativa para os servidores docentes. Deste modo, o Plano Individual de Trabalho Docente (Planind) deverá ser retomado nas unidades. “O acórdão estabelece que a universidade deve criar parâmetros internos para o monitoramento da atividade docente. Nós entendemos que as informações solicitadas pelo TCU foram apresentadas e agora precisamos realizar o nosso planejamento de forma coordenada e sistematizada”, disse. “Será melhor para a UFRJ se pudermos avaliar melhor o nosso funcionamento e aproveitar essa oportunidade para criar as nossas próprias regras para isso”, completou o pró-reitor, informando ainda sobre a criação de um grupo de trabalho (GT), composto por docentes dos diferentes Centros, que elaborará uma proposta padrão para todas as unidades. No CFCH, as professoras Cristina Miranda, do Colégio de Aplicação, e Andréa Teixeira, da Escola de Serviço Social, se apresentaram para integrar o GT. “Já era hora de fazermos essa discussão. Acredito que este trabalho nos permitirá pensar várias questões que, em nosso cotidiano, acabamos por não nos dar conta”, disse Cristina.
A professora Lilia Guimarães Pougy, decana do CFCH, destacou a dimensão positiva do Planind, pela sua contribuição ao planejamento anual e por permitir a elaboração do Plano Anual de Atividades de Departamento (Planed). “Perdemos essa boa prática e é importante restaurarmos essa experiência construindo o desenho atual”, afirmou a decana. Marcelo Macedo Corrêa e Castro, coordenador de Integração Acadêmica de Extensão da Decania do CFCH, louvou a iniciativa. “É importante no sentido em que permite à UFRJ fazer uma proposta para as diferentes práticas e fazer uma aproximação da Planind com as rotinas de trabalho”, comentou. Cristal Aragão, coordenadora de Extensão do Instituto de Psicologia (IP), chamou a atenção para que apenas as atividades de ensino não sejam contempladas. “Precisamos pensar o que é ‘atividade de sala de aula’. Existem atividades como orientações, reuniões de grupos de trabalho, atividades de extensão que também fazem parte do trabalho docente, mas que muitas vezes não entram na grade do Siga”, apontou.
Agnaldo Fernandes agradeceu às contribuições e destacou que “esta é uma oportunidade para a UFRJ se pensar, se discutir”, ressaltando ainda que, em breve, as atividades dos servidores técnico-administrativos também passarão pelo mesmo processo.
Foto: Diogo Vasconcellos/CoordCom-UFRJ
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