Por Marialva Barbosa*
A célebre frase de Karl Marx na abertura de O 18 de Brumário de Luís Bonaparte, de 1852, ainda que se refira a outros contextos e à conjuntura política da França do século XIX (1), serve como epígrafe do texto que ora apresento e que traz algumas reflexões, a partir da história, sobre o terrível momento em que estamos mergulhados.
Quando eu era bem pequena, ouvia, com certo estranhamento e espanto, meu pai descrever cenas que ficaram fixadas nas suas retinas de menino: caminhões repletos de corpos, centenas, trafegando pelas ruas dos subúrbios da cidade e recolhendo a cada esquina mais corpos que eram colocados uns sobre os outros. Nas valas abertas nas ruas, outros corpos, alguns ainda agonizantes, que acabavam de ser mortos com o gesto piedoso de uma pá ou picareta que colocava fim àquelas existências. Muitas vezes escutei essas histórias e não sabia que elas tinham ficado guardadas na minha memória.
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Entrevista com Thiago Melicio, professor adjunto do Departamento de Psicologia Social, do Instituto de Psicologia (IP) da UFRJ
A curva de contágios pela COVID-19 no Brasil tem aumentado a cada dia. Até a data de publicação desta entrevista, já haviam sido registrados no país 39.144 casos confirmados e 2.484 mortes. Enquanto as esferas federal, estaduais e municipais divergem em relação a quais estratégias tomar para enfrentar a doença, a população luta cotidianamente para sobreviver, não apenas aos danos causados à saúde física, como também à saúde mental. Como lidar com os efeitos devastadores de um vírus letal, associados a problemas estruturais, como o subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), a dificuldade de acesso ao saneamento básico, a perda de direitos trabalhistas, a informalidade e o desemprego galopantes, o déficit habitacional, entre outros?
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Com enorme pesar, a direção do Instituto de Psicologia comunica o falecimento do nosso querido Professor Luiz Alfredo Garcia-Roza, professor titular e emérito desse Instituto, um dos intelectuais de mais completo perfil que já fizeram parte de nossa instituição. Luiz Alfredo escreveu obras acadêmicas, textos literários e ensaios que até hoje são referência para pesquisadores, estudiosos e para nossos alunos. Além do alto perfil intelectual, Luiz Alfredo teve destacada presença na criação do Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica. Considerando a enorme relevância de sua obra e de seu lugar em nossa instituição, a Direção do Instituto de Psicologia decreta luto oficial diante dessa inestimável perda.
Direção do Instituto de Psicologia da UFRJ.
O Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida (Nepp-DH) da UFRJ inaugurou o seu canal na rede social YouTube.
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Por Marcelo Macedo Corrêa e Castro*
Desde o dia 16 de março de 2020, vivemos a crise causada pela pandemia de COVID-19. Trata-se de uma situação estranha, porque inédita, para a maioria da população mundial. E junto com o estranhamento vem o medo.
O medo é desajuste. O medo é sinal de alerta. O medo é o desconcerto das máscaras com que fingimos um bem-estar que, muitas vezes, de fato não experimentamos. O medo é o sujeito de movimentos e paralisias inimagináveis.
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CONSELHO DE COORDENAÇÃO
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