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"Nós também somos a Capes"

Leila Rodrigues participa do Conselho do CFCH e faz um balanço da gestão à frente da PR-2 no último quadriênio

A pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), professora Leila Rodrigues, compareceu à 854ª reunião ordinária do Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), na última segunda-feira, dia 17. O tema da apresentação foi “Balanços e perspectivas” da gestão que se encerra em 2019.

A professora destacou a importância do trabalho da PR-2, atuando de forma articulada às discussões e deliberações do Conselho de Ensino para Graduados (Cepg) e da Câmara Mista, com representantes do Cepg e do Conselho de Ensino de Graduação (Ceg). “O trabalho é feito sempre em parceria, de forma a ser uma política de Estado, não de governo”, afirmou a pró-reitora.

Cursos pagos

Leila também mencionou a realização de grupos de trabalho coordenados pela PR-2 em diversas frentes, como o acompanhamento de programas de pós-graduação strictu e lato sensu, residência médica, ações afirmativas, aquisições de equipamentos, multiusuários, entre outros. “Temos mais de 400 cursos de pós-graduação lato sensu na UFRJ. Todos os pedidos de abertura desses cursos passam pelo Cepg. É preciso que a comunidade conheça melhor o que é ofertado. Em muitos deles, há cobrança de mensalidade. Quais os critérios para aprovar essa cobrança? Essa e outras perguntas precisam ser mais bem discutidas entre nós”, disse. 

Fusão de programas

Outra frente de trabalho desenvolvida durante a gestão foi o acompanhamento de programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Leila Rodrigues demonstrou preocupação com a atual política de cortes para a Pesquisa. “Há um movimento de redução de recursos, de fusão e de não aprovação de programas. A sinalização é para acabar com os programas classificados nos níveis 3 e 4 e de concentração de programas 5, 6 e 7. Nós precisamos nos perguntar se é essa a política que queremos para os programas da UFRJ”, afirmou. “A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior) não é algo exógeno à UFRJ. Nós também somos a Capes. Mas isso não é trazido para a nossa discussão e acabamos aceitando as regras que nos são impostas”, analisou. “Nós somos responsáveis por aquilo que criamos. Se há algum programa que não está indo bem, temos que consertá-los”, completou a pró-reitora.

Divulgação científica 

Leila Rodrigues também falou sobre a importância da divulgação científica na universidade. “A PR-2 se propõe a divulgar, em sua página oficial, as pesquisas, ações e políticas desenvolvidas, no que diz respeito à pesquisa acadêmica. No entanto,  ainda estamos longe de fazer chegar à comunidade a maior parte do que é realizado em nossa universidade”, apontou. A pró-reitora apresentou ainda o número de processos analisados nas quatro comissões compostas por membros do Cepg – Câmara de Legislação e Normas (CLN), Câmara de Acompanhamento e Avaliação de Cursos (CAAC), Câmara de Corpo Docente e Pesquisa (CCDP) e Câmara de Corpo Discente (CCD). Dos 4.046 processos analisados, a maior parte deles foi deferida: 3.040. “Na medida do possível, penso que fizemos um trabalho que pode ser considerado bom”, avaliou Leila Rodrigues.

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