O Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), reunido em sua 844ª reunião ordinária, na última segunda, dia 22, aprovou moção de repúdio ao trabalho análogo à escravidão.
A manifestação teve como objetivo posicionar-se a respeito de notícia divulgada pelo jornalista Guilherme Amado, da Revista Época (leia aqui), segundo a qual uma professora da UFRJ teria sido acionada pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), por manter uma pessoa em condições análogas à escravidão e ter sacado o seu auxílio emergencial. O processo tramita em sigilo de justiça.
No documento, o Conselho afirma que “(...) a existência de tal mecanismo, em pleno século XXI, vem demonstrar o permanente desafio e os riscos que as conquistas da humanidade enfrentam, sobretudo quando forças reacionárias assumem a direção de Estados Nacionais, como temos assistido nos últimos anos”. Ainda de acordo com a nota, “(...) as práticas em comento representam ataques à dignidade humana e configuram-se como crime de lesa-humanidade, razão pelas quais as repudiamos”. Por fim, o Conselho solicita que, “dentro dos parâmetros legais, a Direção Central da UFRJ conduza a mais séria investigação e, sendo comprovadas tais práticas, as puna exemplarmente”.
A Reitoria da UFRJ publicou nota, no dia 14 de fevereiro, em que repudia “veementemente quaisquer retrocessos ou vilipêndios que desfigurem a dignidade da pessoa humana” e se compromete a tomar “as providências cabíveis”. Leia aqui.
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