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CFCH discute suas representações nos colegiados

Ao todo, serão 16 vagas de representantes a serem renovadas nos colegiados superiores e no Conselho de Coordenação do CFCH, a partir do primeiro semestre de 2015. “Falar sobre representação é pensar no desenvolvimento da nossa área. O Centro está muito bem representado, mas existem muitas vacâncias e dificuldades para preenchê-las”, afirmou a professora Lilia Guimarães Pougy, decana do CFCH. “Nosso movimento deve ser consultar aqueles que estão ocupando as vagas e buscar novos representantes entre as unidades”, completou.

A professora Lilia lembrou ainda de um momento da universidade em que os representantes não tinham direito a voz no colegiado de Centro. “Não podíamos sugerir pautas, por exemplo. O que conquistamos hoje é fruto da luta política para revitalizar a representação institucional. Para garantir a manutenção deste espaço é fundamental movimentar a dinâmica no âmbito da estrutura média (Decania)”, ressaltou. A decana defendeu ainda a adoção do voto de bancada dos representantes do CFCH nos colegiados superiores, em caso de pautas previamente discutidas e deliberadas no Conselho de Coordenação. “Isso é extremamente importante para defender as propostas decididas colegiadamente”, argumentou.

Sobrecarga

Atual representante titular do CFCH no Conselho de Ensino de Graduação (CEG), o professor José Henrique Moreira, da Escola de Comunicação (ECO), criticou o que considerou “um atropelo de demandas” do colegiado. “As pautas são sempre reativas e  atropeladas pela emergência”, disse. Para ele, faltam condições para o debate acadêmico. “Tem que haver uma proposta de discussão dos regimentos e da relação desses com a universidade. Precisamos nos posicionar como Centro, reorganizando a relação da universidade com os seus colegiados para que eles sirvam efetivamente como lugar de representação”, argumentou. 

De acordo com a professora Rosana Henriger, docente da Faculdade de Educação (FE) e também representante titular no CEG, muitas vezes os representantes deixam de atuar em favor do Centro para executar tarefas em comissões do colegiado. “Não conseguimos nos articular com o CFCH. Temos metas a cumprir e não acabamos não representando devidamente o Centro. Há uma sobrecarga de trabalho”, analisou. No entanto, a professora ressaltou a importância no preenchimento das vagas. “É fundamental saber e acompanhar de perto as questões prementes da universidade”, destacou.

Antônio Jorge Soares, professor da FE-UFRJ e representante titular do Conselho de Ensino para Graduados (CEPG), concorda sobre a relevância da participação nos colegiados. “Discutimos a pós-graduação, mas também a universidade. Os debates são de alto nível e de respeito mútuo, como deve ser na universidade. Aprendi muito nesses últimos quatro anos”, disse. No entanto, Soares destacou pontos a serem aprimorados. “Algumas pessoas agem para além da institucionalidade e depois querem institucionalizar as suas práticas. Um exemplo são os cursos de pós-graduação que começam a funcionar e depois solicitam aprovação para a sua criação”, citou. 

Ana Carolina Lo Bianco, professora do Instituto de Psicologia (IP) e representante suplente no CEPG, também endossa a necessidade de participação democrática na universidade. “Me sinto muito envolvida na condução da pós-graduação na universidade. Em geral não tem ‘incêndio’ para apagar. As discussões são feitas da maneira que têm quer ser feitas, no tempo necessário. Nos sentimos responsáveis pelo que acontece na universidade. Fico com muita pena por não poder continuar”, afirma a professora, cujo mandato se encerra em novembro próximo.

Debate franco

Já para Vantuil Pereira, diretor do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida (Nepp-DH) e há três anos representante titular no CEPG, define a experiência como um aprendizado. “Poucas coisas preparam melhor na universidade. O debate é franco, contraditório, como deve ser, e engrandece o diálogo. Do ponto de vista do funcionamento, o importante é o surgimento de uma agenda. Desde o ano passado, isso passou a acontecer e foi fundamental. As propostas melhoram na medida em que passam pelas respectivas instâncias de análise”, analisou. Vantuil elogiou o recente debate sobre a carreira docente, mas chamou a atenção para a contratação de novos professores nas unidades. “Temos 140 vagas a serem distribuídas (número de 2013. Atualmente, estima-se que sejam cerca de 200). O CEG apresentaria uma proposta para distribuição. Elas não podem ficar paradas sob o risco de que sejam perdidas”, apontou o diretor do Nepp-DH.

Segundo Lise Sedrez, professora do Instituto de História (IH) e representante suplente no CEPG, é preciso propor pautas que visem pensar a universidade a longo prazo. “Temos que planejar, pensar o futuro para além das necessidades urgentes”, apontou. Para ela, uma das questões a ser enfrentada é o plágio. “Tanto na graduação como na pós-graduação nos deparamos com este problema. Estamos perdendo de vista o entendimento do que vem a ser um trabalho original”, alertou.

Ao fim da reunião, a decana Lilia Guimarães Pougy lembrou a importância da criação das comissões permanentes de Planejamento e Finanças, Acadêmica e de Pessoal. A ideia é que essas fiquem responsáveis pelos pareceres de processos de caráter mais técnico e permita que o tempo do Conselho de Coordenação do CFCH seja utilizado para discussões acadêmicas e político-pedagógicas. “Vamos discutir no âmbito do Conselho os critérios de progressão e deixar os processos em si para as comissões. A politização do debate é tarefa nossa”, afirmou a decana. “Estamos iniciando uma nova gestão na Decania, em que começamos a estabelecer uma nova agenda”, referendou Vantuil Pereira. 

Ficou definido que os mandatos que se encerrariam em novembro de 2014 serão prorrogados até o final do ano letivo. Será apresentada ao Conselho de Coordenação uma proposta de calendário para as eleições de representantes. A ideia é que as inscrições das chapas ocorram de 13 a 24 de outubro e a votação, nos dias 4, 5 e 6 de novembro. Os mandatos teriam início em fevereiro de 2015, quando se encerra o recesso dos colegiados.

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