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Unidades do CFCH suspendem temporariamente as atividades

De acordo com os relatos dos diretores das unidades, não há condições mínimas de funcionamento na Escola de Comunicação (ECO), Colégio de Aplicação (CAp) e Escola de Educação Infantil (EEI), que decidiram pela suspensão temporária das atividades, até que o pagamento aos funcionários das referidas empresas seja normalizado.

Segundo o professor Amaury Fernandes, diretor da ECO-UFRJ – onde, desde o final de 2014, não há porteiros trabalhando - dois casos de furto de equipamentos foram registrados na Central de Produção Multimídia (CPM) na última semana. Por este motivo, nesta segunda (11/05), foi realizada uma reunião com a presença de professores, estudantes e servidores técnico-administrativos, que decidiu pela suspensão das atividades durante toda a semana e a realização de uma nova assembleia, na próxima segunda (18/05), para reavaliação do quadro. No entanto, como no segundo andar do mesmo prédio funciona a Faculdade de Educação (FE), a porta principal permanecerá aberta, com o fechamento apenas do acesso à Avenida Pasteur. Fernandes também relatou a identificação de um foco de dengue na unidade. 

A situação é ainda mais grave nas unidades atendidas pela empresa Qualitécnica, uma das contratadas para prestação dos serviços de limpeza. Entre essas unidades está o IFCS. De acordo com o diretor Marco Aurélio Santana, os servidores técnico-administrativos da unidade e do Instituto de História - que compartilham a gestão do prédio do Largo de São Francisco - realizaram reunião nesta segunda e aprovaram a paralisação imediata das atividades da categoria, “em função da insalubridade e da falta de segurança no local”. Portanto, “a partir de hoje (11/05), não haverá atendimento interno e externo”, até que a situação dos funcionários terceirizados seja normalizada. 

A professora Maria Luiza Rocha, diretora do Colégio de Aplicação (CAp) - também atendido pela Qualitécnica - relatou a precariedade do serviço de limpeza da unidade. “Os poucos funcionários que comparecem ao CAp estão se revezando. Desta forma, o Colégio determinou a suspensão das aulas a partir desta quarta-feira (13/05)”, disse. Segundo Alessandra Sarkis, diretora da EEI - que também tem contrato firmado com a Qualitécnica - a situação da unidade é igualmente grave e, por isso, a Escola fechará para o público já nesta terça-feira (12/05).

Mesmo nas unidades que mantiverem as atividades, a situação é dramática. Na Escola de Serviço Social (ESS), a professora Sheila Backx, vice-diretora da unidade, informou que está se revezando na portaria com a diretora Andréa Teixeira. “Tivemos um caso recente de assédio sexual em uma das salas, realizado por uma pessoa estranha à comunidade universitária”, informou. Já a professora Rosa Pedro, diretora do Instituto de Psicologia (IP), afirmou que precisará manter a unidade em funcionamento devido ao atendimento de serviço de saúde à comunidade. No entanto, na manhã desta segunda-feira (11/05), não havia vigilantes trabalhando no local. 

Pagamento deve ocorrer até quarta-feira

A professora Lilia Guimarães Pougy, decana do CFCH, informou que o atraso do repasse da UFRJ para as empresas terceirizadas é de apenas um mês e o contrato firmado entre as partes prevê a manutenção do pagamento dos salários e dos benefícios dos trabalhadores, em caso de atraso até três meses.  “A UFRJ está em dia com seus compromissos, mas as empresas não estão honrando o contrato assinado”, disse. Após contato com o reitor Carlos Levi, a decana informou que a previsão é de normalização do pagamento até a próxima quarta-feira (13/05). 

Diante do exposto, os conselheiros aprovaram a publicação de nota em que “apoiam os trabalhadores das empresas terceirizadas que laboram nos campi da UFRJ sem condições dignas nem respeitosas, especialmente no momento em que se encontram com salários atrasados, sem sequer recebimento de auxilio alimentação, vale-transporte, equipamentos de proteção individual, entre outras exigências legais, conforme informado pelos diretores das unidades do CFCH”. Ademais, o texto lembra a menção de “casos de assédio moral e perseguição com relação à participação e organização desses trabalhadores”.

 

Leia a nota na íntegra.

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