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Museu Nacional inaugura exposição sobre o Continente Antártico

 

O Museu Nacional tem nova exposição em cartaz. Quando Nem Tudo era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico está aberta ao público no Centro Cultural Museu Casa da Moeda do Brasil, no centro da cidade. Primeira após o incêndio que atingiu o Palácio Imperial de São Cristóvão, a mostra vai apresentar as descobertas do Projeto Paleoantar, vinculado ao Programa Antártico Brasileiro. A entrada é gratuita e as visitas seguem até 17/5. 

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Os visitantes vão se surpreender logo na entrada, onde está a réplica de um mosassauro, com impressionantes cinco metros de comprimento, semelhante ao que aparece no filme Jurassic World (2015). O espécime pertence a um grupo extinto de criaturas marinhas que habitaram os mares do final do período Cretáceo. Considerados grandes predadores, os mosassauros chegavam a medir 17 metros e pesar seis toneladas.

“Essa exposição, aberta pouco mais de quatro meses depois da tragédia que se abateu sobre a nossa instituição, tem inúmeros significados: é a primeira realizada desde o incêndio, acontece no prédio que foi a primeira sede do Museu Nacional e será uma oportunidade incomparável para o público conhecer uma Antártica apresentada de forma única e surpreendente. Uma experiência inesquecível, que inclui os equipamentos originais usados pelos pesquisadores brasileiros”, destaca o paleontólogo Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional e integrante do Paleoantar.

A exposição

Quando Nem Tudo era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico convida o visitante a percorrer diferentes momentos da história do continente gelado. Por meio de vídeos, imagens, amostras, réplicas e fósseis, a exposição permite que crianças e adultos se aproximem da temática de forma didática.

O percurso começa pela sala que apresenta a situação atual, com direito à réplica de um navio da marinha do Brasil e a reconstituição do trajeto percorrido pelos pesquisadores, com detalhes sobre a vida nos acampamentos e laboratórios. Em outra sala, o público terá contato com detalhes do trabalho realizado pelos paleontólogos e saber como trabalham esses pesquisadores, que equipamentos usam e como eles encontram fósseis e amostras de rochas.

A sala seguinte é a da Antártica de 90 milhões de anos atrás, completamente diferente da atual. Um continente quente, coberto por uma floresta tropical e com uma fauna exuberante. A proposta é justamente gerar a curiosidade e os questionamentos do público: por que essa Antártica era tão diferente? Por que mudou? O que aconteceu? Essa mudança pode acontecer em outros continentes no futuro?

A curadora da exposição é Juliana Sayão. Ela é paleontóloga da Universidade Federal de Pernambuco e está cedida como pesquisadora para o Museu Nacional. Juliana e o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, são os coordenadores do projeto. Durante três anos, ela liderou as equipes em campo. “Vamos apresentar as mais recentes descobertas das expedições realizadas entre 2015 e 2018. Nesse período, nossos pesquisadores trabalharam na região mais ao sul da Antártica na prospecção e coleta de fósseis para fins de reconstrução paleoclimática, paleoambiental e paleobiogeográfica da fauna e flora do Cretáceo no continente. O objetivo é convidar o público a acompanhar de perto esta missão”, destaca a curadora.

Segundo Juliana, a exposição foi pensada para estimular o diálogo com o grande público e, assim, gerar conhecimento e reforçar a importância das expedições realizadas ao continente gelado. “A realização da mostra é uma forma de facilitar o entendimento das pessoas sobre questões que afetam as vidas de todos nós e entender, por exemplo, por que os dias no Rio de Janeiro estão cada vez mais quentes. Afinal, as correntes que chegam ao Brasil, no verão, saem justamente da Antártica. E qual a origem das massas polares que trazem chuva e, ao se encontrarem com massas quentes, geram tantos alagamentos? Ou seja, é fundamental conhecer esses fenômenos para que possamos trabalhar em pesquisas que contribuam para manter as pessoas vivas”, explica.

Sobre o Centro Cultural Museu Casa da Moeda do Brasil

Com cerca de 200 anos de idade, o Palacete da Casa da Moeda é uma edificação de grande valor histórico, especialmente para a memória da pesquisa científica do país. O Palacete abrigou a primeira instituição de pesquisa brasileira, a Casa de História Natural, e foi nesse imóvel que Dom João VI abrigou o primeiro museu do país, o Museu Real, criado por decreto em 6 de junho de 1818. Tombado pelo Iphan em 2016, o Palacete é uma construção eclética, de traços neoclássicos.

 

Serviço:

Quando Nem Tudo era Gelo – Novas Descobertas no Continente Antártico

Período da exposição: de 17/1 a 17/5

Local: Centro Cultural Museu Casa da Moeda do Brasil (Praça da República – nº 26 – Centro)

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 10h às 16h, e domingo, das 10h às 15h

Entrada franca.

 

Foto: Raphael Pizzino - Coordcom/UFRJ

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