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Sociólogo do Nepp-DH lança livro sobre a construção da identidade gay

 

O sociólogo do Murilo Peixoto da Mota, coordenador do Grupo de estudos e pesquisa em gênero diversidade sexual e direitos humanos (Ganimedes), lança, nesta sexta-feira, dia 20, o livro “Saindo do armário: da experiência homossexual à construção da identidade gay”, pela Fontenele Publicações.

Mota, que é também colaborador do Grupo de Pesquisa sobre Trabalho Escravo Contemporâneo (GPTEC), vinculado ao Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos Suely Souza de Almeida (Nepp-DH), explica que esta é a continuidade de seu primeiro livro, “Saindo do armário: homossexualidade masculina no curso da vida” – premiado pela Faperj - baseado em sua tese de doutorado em Serviço Social. 

Sua obra mais recente é o resultado de quatro anos de pesquisa, em que o autor entrevistou homens homossexuais entre 19 e 30 anos e entre 31 e 54 anos. “Eu parti da indagação: ‘os movimentos LGBTs, em 30 anos, impactaram de tal forma as subjetividades, de modo a subsidiar o direito de ser diferente em relação à heteronormatividade?’”, explica o autor. A resposta encontrada, embora não surpreenda, conduz a uma reflexão importante em tempos de obscurantismo. “Apesar de essa pesquisa ter sido feita antes desse retrocesso em que estamos vivendo, o ambiente sempre foi hostil, as religiões sempre foram opressoras e a família, segregadora. Mas há uma questão: ‘sair do armário’ para o sujeito homossexual é condição sine qua non para o respeito à diferença. Ao contrário dos negros e das mulheres, ninguém tem escrito na testa que é homossexual. Por isso a importância em assumir-se gay”, analisa.

O autor afirma que o recorte geracional da pesquisa apresentou importantes diferenças entre os entrevistados. “A geração mais madura aprendeu a importância de assumir-se. Os mais jovens encontraram um contexto mais favorável, em que o movimento LGBT ganhou força”, comenta. Para Mota, a segregação se dá, principalmente, em relação aos indivíduos considerados “afeminados”. “A cultura brasileira não tolera o homem feminino. Por isso, essa associação homem e feminilidade é segregadora. Damos muita importância aos papéis de gênero. Por este motivo, o livro não é apenas para o público gay, mas sim para o sujeito moderno”, completa Murilo Mota.

O lançamento acontece a partir das 19 horas na Livraria Blooks, no Espaço Itaú de Cinema (Praia de Botafogo, 316, Botafogo). A entrada é franca.

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