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Angela Rocha e Carlos Rangel visitam o CFCH

 Decana do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) nos quadriênios 2002-2006 e 2006-2010 e ex-pró-reitora

Foto: Pedro Barreto/SeCom/CFCH de Graduação (PR1) na gestão Carlos Levi, a professora Angela Rocha apresentou-se como “um perfil conciliador”. Destacou seu trabalho à frente da Comissão de Desenvolvimento do Conselho Universitário (Consuni), onde propôs uma rediscussão dos aspectos mais importantes do atual estatuto da UFRJ. “À frente da Reitoria, minha proposta é fazer um novo PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) como meio para chegarmos ao fim que será uma discussão de uma Estatuinte. Mas, para isso, precisamos de um acúmulo de discussão. Nossa universidade tem uma estrutura colegiada e as decisões devem ser tomadas coletivamente”, afirmou.

Sobre a questão da autonomia universitária, a candidata disse ser favorável. No entanto, para ela, “a autonomia não está acima da Constituição. É um direito nosso, mas temos que lutar por ele, mudando as leis que nos impedem de exercê-lo”, argumentou. Angela Rocha disse ser “uma necessidade premente repensar a política de assistência estudantil. Ela deve ser entendida como uma política de direito universal. Além da permanência, temos que pensar no processo político pedagógico para permanecer e concluir os cursos”, defendeu. A candidata também ressaltou as ações implementadas por ela à frente da PR1. “Criamos a Divisão de Informação. Digitalizamos os documentos de todos os alunos da UFRJ. Além disso, melhoramos a infraestrutura da DRE (Divisão de Registro de Estudantes) e criamos o Portal do Aluno na intranet”, apontou. 

Sobre os projetos para o campus universitário da Praia Vermelha, a candidata disse ter como prioridade absoluta a ampliação das salas de aula, “além da manutenção do Palácio Universitário e do Largo de São Francisco”. Já acerca das unidades de Educação Básica, a professora afirmou que “a Escola de Educação Infantil e o CAp (Colégio de Aplicação) são unidades da UFRJ e devem ser tratadas como tal”. Angela Rocha também disse ser favorável ao que denominou Planejamento Participativo. “Nossas decisões e responsabilidades devem ser tomadas coletivamente”, afirmou.

Diretor da Faculdade de Farmácia na gestão 2006-2011 e ex-pró-reitor de Planejamento e Finanças na gestão Levi, Carlos Rangel apresentou números de sua gestão. Segundo ele, a prioridade da futura Reitoria deverá ser a implantação do Plano Diretor. Rangel explicou o motivo pelo qual muito do que foi planejado pelo Comitê Gestor do Plano Diretor UFRJ 2020, do qual foi executor, não saiu do papel: “Nós não temos autonomia orçamentário-financeira. Planejamento e gestão não pode ser feito por um só mandato. Tem que ter continuidade”, disse. 

O candidato a vice-reitor afirmou que “o principal gargalo hoje da universidade é a terceirização. Muitos cargos foram extintos e, por isso, precisamos gastar mais com terceirização. E não há uma solução a curto prazo. A tendência é que essa terceirização aumente, já que o governo federal já anunciou que deverá cortar gastos com o serviço público”, alertou. De acordo com os dados apresentados por Rangel, a terceirização foi responsável por mais de R$ 220 milhões do orçamento de custeio da UFRJ em 2014. Ademais, a expansão dos cursos e a ampliação do número de vagas discentes não foi acompanhada pela expansão do quadro técnico-administrativo, o que agravou ainda mais o quadro. “A extinção de cargos, o fim da aposentadoria integral e a defasagem dos salários do funcionalismo público em comparação com a iniciativa privada faz com que tenhamos uma perda significativa de nossos quadros”, analisou.

Os candidatos também responderam a perguntas dos conselheiros do CFCH e representantes docentes, discentes e servidores técnico-administrativos. Angela Rocha apresentou a proposta da criação de uma Chancelaria de Relações Políticas Institucionais. “Ela será importante para que possamos defender nossas necessidades junto ao MEC (Ministério da Educação), Congresso Nacional e demais instâncias do governo federal. Também precisamos interagir com os grandes temas nacionais em debate nesses fóruns. Nos últimos anos, a UFRJ tem se omitido a participar dessas discussões. Temos que retomar o nosso papel propositivo, como por exemplo, questionar qual papel de nação nós queremos. Não temos conseguido nos posicionar afirmativamente na Andifes (Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior)”, afirmou.

Orçamento participativo

“Sou favorável, mas acho que isso se cristalizou. Proponho a descentralização sempre que possível e a centralização quando necessário”, afirmou Angela Rocha.

Pessoal

“Nossa universidade não tem política de pessoal. A primeira proposta é fazer o mapeamento de onde estão e o que estão fazendo os nossos técnico-administrativos. A carreira está defasada. Temos que lutar para que a carreira seja equiparada à dos docentes. Que haja possibilidade de mobilidade entre os níveis”, disse a candidata.

“Precisamos de uma ação propositiva em conjunto com as unidades para encontrar soluções”, sugeriu o candidato a vice-reitor, Carlos Rangel.

Continuidade

“Estou propondo a criação de políticas que garantam a continuidade dos projetos. Temos que discutir, a partir da base, políticas que se perpetuem para além de uma gestão da Reitoria”, defendeu.

“Não adianta pensar no ano que vem. Temos que ter projetos para os próximos quatro anos”, disse Rangel.

Praia Vermelha

“Temos que requalificar os espaços da Praia Vermelha. Quando digo isso, estou me referindo a reaproveitar os espaços, tomar para nosso uso. Quero fazer gabinetes para professores e salas de pesquisa”, propôs a candidata.

“Não é verdade que o Plano Diretor previa o abandono da Praia Vermelha. Essa foi uma interpretação casuística”, disse Angela Rocha.

“As obras do Palácio já foram licitadas e já têm dotação orçamentária. Já há recursos previstos. Já as obras da Faculdade de Educação na Cidade Universitária já têm R$ 9 milhões garantidos para a sua conclusão”, assegurou Carlos Rangel.

Tecnologia da Informação

“Proponho a criação de um Conselho de Tecnologia da Informação para pensar, elaborar e definir uma estrutura. A área de TI deve ser centralizada mesmo, vinculada à Reitoria”, argumentou.

Terceirização

“Não existe salvação a curto prazo. Os cargos estão sendo cortados. Como fazer? Todos temos que ser responsáveis pelo planejamento participativo. Todos decidiremos sobre o nosso crescimento”, analisou.

“O governo federal já disse que vai cortar gastos com o serviço público. Então a tendência é aumentar a terceirização. Há inclusive um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que autoriza o corte de quadros que não seja atividades fim”, alertou Rangel.

Foto: Pedro Barreto/SeCom/CFCHEbserh

“Não é a solução para os nossos hospitais. Ela só pode servir para os hospitais inseridos na rede SUS, mas não para os hospitais universitários. Os nossos hospitais servem para a formação de médicos e para fazer ensino, pesquisa e extensão”, afirmou Angela Rocha.

“Os hospitais universitários da UFRJ têm hoje 1300 trabalhadores extraquadros, que não recebem direitos trabalhistas. Com a Ebserh, nós ficaríamos responsáveis por incorporá-los. A Ebserh não vai resolver o nosso problema dos extraquadros. Precisamos primeiro fazer um diagnóstico dos trabalhadores dos nossos hospitais e saber qual a necessidade do quadro de funcionários deles”, disse Carlos Rangel. 

“Os problemas dos nossos hospitais são diferentes. Se em um deles, o problema é o quadro de funcionários, em outro pode ser a infraestrutura”, analisou o candidato a vice-reitor.

Gabinete itinerante

“Se eleita, vou voltar a ter um gabinete do reitor itinerante e ficar uma vez por semana na Praia Vermelha”, prometeu.

Plano Diretor

“Temos que ter obras que atendam às necessidades do conjunto de unidades da UFRJ”, analisou Rangel.

Acesso e permanência

“Temos que pensar em projetos pedagógicos e não só em permanência na cidade do Rio de Janeiro, uma das mais caras do mundo. É preciso atuar junto ao MEC e a outras instâncias federais para aprovar esses projetos. Precisamos de 12,5 mil moradias estudantis para os nossos estudantes”, avaliou Angela Rocha.

Segurança

“Tenho horror à segurança armada. A PM não pode entrar em unidades e espaços do Fundão. O que ocorreu na última semana não foi uma invasão. Os policiais subiram no telhado do alojamento para usá-lo como ponto de observação”, respondeu a candidata sobre uma queixa dos moradores do alojamento estudantil de que policiais haviam entrado no campus, área federal, portanto de policiamento restrito à Polícia Federal. 

Canecão

“Adivinha aonde o projeto está parado? Isso mesmo, na Procuradoria. E estão querendo embargar”, revelou Angela Rocha.

Complexo Hospitalar

“Não se contrapõe à Ebserh. Não serve como resposta Esta avaliação é dos diretores das unidades hospitalares”, opinou a candidata.

Considerações finais

“Estou nesta candidatura por um compromisso que tenho com esta instituição, apesar de todo o desgaste e sacrifício pessoal. Se vencermos, será o melhor para a universidade”, finalizou Carlos Rangel

“Nesse processo, não há vencidos nem vencedores. A UFRJ é que vence. O que importa são os debates, as propostas de universidade. Ao vencer esta etapa, continuarei trabalhando pela UFRJ e tenho certeza de que os demais candidatos também. Esta semana, acabei aceitando incluir no material de campanha as nossas fotos. Mas sempre acreditei que o mais importante são as propostas, o nosso lema: ‘Juntos pela UFRJ. Universidade na diversidade”, concluiu Angela Rocha.

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