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Diretores de unidades do CFCH voltam a denunciar más condições de trabalho

Ana Maria Monteiro, diretora da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ, relatou a queda de uma placa do forro do teto do Palácio Universitário sobre a sala 227, em decorrência das chuvas do último sábado. A diretora solicitou a colocação de uma lona para viabilizar as condições de trabalho dos funcionários. “Chegamos a uma situação insustentável”, disse Ana Maria. Sheila Lima de Moura, representante dos servidores técnico-administrativos no Conselho do CFCH e funcionária da FE-UFRJ, complementou o quadro de degradação pelo qual passam as unidades situadas no Palácio Universitário. “Minha mesa precisou ser limpa com cloro, pois havia urina de gambás sobre ela. Chegamos ao limite da degradação. Não podemos mais ficar sem tomar uma atitude”, afirmou.

A diretora da Escola de Serviço Social (ESS), Andréa Teixeira, informou que não há porteiros trabalhando na unidade, devido à falta de pagamento da empresa terceirizada. “É preciso muita seriedade para enfrentar este quadro. Na última plenária de decanos e diretores, ouvimos sugestões para que os professores tirassem o lixo e se cotizassem com R$ 100 cada para o pagamento da assistência estudantil. Isso é inadmissível”, relatou a diretora.

Para Lilia Guimarães Pougy, decana do CFCH, o quadro é preocupante. “Vivemos uma situação de impotência. A Reitoria apresentou uma nota, redigida no CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva) e que será apresentada no Consuni (Conselho Universitário), para explicar, tanto interna como externamente, o quadro atual da universidade. A questão não é falta dinheiro, mas uma opção de prioridade ao financiamento dirigido ao setor privado, especialmente ao Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e ao Prouni (Programa Universidade Para Todos), em detrimento das universidades públicas federais”, apontou a decana. 

Professores substitutos

A ordem do dia da reunião indicou outro sintoma da precarização e do subfinanciamento sofrido pela universidade. A quase totalidade das pautas foi preenchida pela análise de pareceres da Comissão de Pessoal do CFCH sobre processos de contratação ou renovação de professores substitutos para as unidades. Ao todo, foram 34 processos para oito unidades do Centro. O caso que mais chamou a atenção foi o do Colégio de Aplicação (CAp), com 19 processos. A decana Lilia Guimarães Pougy chamou a atenção para o fato. “Por que precisamos de tantos professores substitutos, em especial para a carreira EBTT (Ensino Básico, Técnico e Tecnológico)? O ideal seria que tivéssemos um quadro de docentes permanentes suficiente para assumir essas vagas”, analisou.

Eleições na FE-UFRJ

Ana Maria Monteiro informou sobre o processo sucessório à Direção da unidade. Pesquisa eleitoral realizada este mês apontou a chapa única, formada pelas professoras Carmen Gabriel e Rosana Heringer, vencedoras da consulta, que contou com a participação de cerca de 80% do corpo docente, 75% dos servidores técnico-administrativos e de 240 estudantes. A expectativa é realizar a eleição na Congregação da unidade nos dias 14 e 15 de dezembro.

Representação

Como último ponto de pauta da reunião, a professora Lilia Guimarães Pougy solicitou a inclusão do debate sobre os representantes do CFCH nos colegiados. Das 34 vagas de representantes do CFCH nos colegiados superiores (Consuni, CEG, CEPG), Comissão Progressão de Pessoal Docente (CPPD) e no Conselho de Coordenação do Centro, 11 (quase 1/3 delas) não estão ocupadas. Ademais, seis delas expiram em janeiro e três até julho de 2016. Para além da reposição dos nomes, a decana alertou para a importância do debate acerca da dimensão política das representações. “Precisamos construir critérios que nos permitam pensar o campo da representação. O representante precisa estar no Conselho de Centro para vocalizar os debates travados aqui dentro e nos colegiados superiores”, destacou. 

Para Andréa Teixeira, é preciso refletir sobre a qualidade da representação. “Se os representantes não estiverem aqui (no Conselho), eles defenderão posições pessoais e não do Centro. Temos que ter projetos coletivos da nossa área, formar uma bancada e politizar a discussão”, completou a diretora da Escola de Serviço Social.

O tema será retomado na próxima sessão, a ser realizada no dia 23 de novembro.

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