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Pró-Reitoria de Pessoal visita do CFCH

O pró-reitor informou sobre o lançamento do “Fórum Permanente de Políticas de Pessoal”, que será realizado no dia 4 de maio, às 9h, no Auditório CT 2, na Cidade Universitária. O objetivo é democratizar o debate e criar um espaço institucional para reflexões, avaliações e elaboração de iniciativas sobre o tema. Alguns dos temas que serão inicialmente debatidos serão: Carreira; Dimensionamento/Alocação/Movimentação; Saúde do Trabalhador; Relações de Trabalho; Formação Continuada e Capacitação/Qualificação; Avaliação de Desempenho. Outra proposta da PR-4 é estreitar a relação com dois fóruns já existentes na universidade: o Fórum Não Se Cale – UFRJ Contra Todas as Formas de Violência no Ambiente Universitário e o Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva. “Queremos saber o que a comunidade universitária pensa sobre a sua política de Pessoal”, afirma Fernandes.

O pró-reitor cita, por exemplo, a ausência de uma comissão nos moldes da Comissão Temporária de Alocação de Vagas (Cotav) para a carreira dos servidores técnico-administrativos. “Sabemos que a universidade hoje tem uma demanda por cerca de 750 a 800 assistentes em administração. No entanto, no último concurso que realizamos recebemos apenas quatro concursados para esta função. O que fazemos com essa defasagem é uma questão a ser debatida”, comenta. Fernandes também pretende modificar a imagem de que a PR4 está voltada apenas para a carreira dos servidores técnico-administrativos. “A ideia é que o fórum busque uma representatividade mais equilibrada”, diz o pró-reitor. 

Os diretores de unidade apresentaram contribuições e demandas específicas do CFCH. A maior parte apresentou um cenário de seu quadro de pessoal, classificado pela professora Andréa Teixeira, diretora da Escola de Serviço Social (ESS), como “estarrecedor”. Segundo o professor Amaury Fernandes, da Escola de Comunicação (ECO), “boa parte dos nossos servidores estão beirando os 60 anos, o que significa que em breve teremos perdas em consequência de aposentadorias”. A professora Cristina Miranda, do Colégio de Aplicação (CAp), falou sobre a especificidade da unidade: “Somente do ano passado para cá, foram 11 aposentadorias. Cerca de 40% do nosso quadro de professores é de substitutos. Além disso, a terceirização de funções como a de portaria são problemáticas para a escola. A grande rotatividade de funcionários é muito ruim, especialmente quando se trata de uma unidade de ensino fundamental e médio”, analisa a diretora. 

Taxa de evasão de 40%

Já o professor Marcelo Macedo Correa e Castro, ex-decano do CFCH e atual coordenador de Integração Acadêmica de Extensão, falou sobre a mudança do perfil do servidor da universidade. “Nos últimos anos, passamos a ter profissionais com um nível de escolarização muito mais elevado. E, muitas vezes, não conseguimos aproveitá-los adequadamente. Temos que fazer um movimento de pensar, sob outras perspectivas, a UFRJ. Correa e Castro sugeriu ainda um debate sobre as reformas trabalhista e previdenciária, ambas em debate atualmente no Congresso Nacional. “Sinto falta de uma leitura qualificada a esse respeito no âmbito de toda a universidade. Seria saudável que a PR-4 fizesse esse esforço. Até para não gerar uma 'revoada' de funcionários com medo de perder os seus direitos”, sugeriu o ex-decano.

Em resposta, Agnaldo Fernandes disse que a Pró-Reitoria está atenta e acompanha o os debates que ocorrem sobre as reformas. “No entanto, temos que ter cuidado porque as coisas estão mudando muito rapidamente. Ainda não temos uma posição clara sobre alguns pontos importantes, como o tempo de contribuição, por exemplo. O que estamos fazendo é uma análise política deste momento”, afirmou. O pró-reitor falou também sobre a necessidade de estimular os servidores e reduzir a taxa de evasão atual, que beira os 40% nos primeiros anos. “Boa parte deles é de ex-estudantes da casa. A crise faz com que fiquem um pouco mais, mas também se frustram com os baixos salários e a carência de perspectivas na carreira”, analisou. 

Por fim, Fernandes explicou que a proposta é definir um projeto de universidade. “A partir daí vamos traçar o perfil dos servidores que vamos querer. O PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) vai nos ajudar nisso. Para isso, queremos a contribuição das unidades de modo a compreender as especificidades de cada uma”, disse. Para a decana Lilia Guimarães Pougy, a visita da equipe da PR-4 foi proveitosa. “Foi um debate sobre a carreira do servidor público como um todo. Não podemos cair na estratégia que pretende dividir a categoria. Precisamos pensar maneiras de estimular o nosso servidor a continuar e construir uma universidade melhor para o nosso país”, finalizou a decana. 

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