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"É preciso repactuar o CFCH"

O professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro, indicado pela Comissão de Pesquisa como novo decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) para o quadriênio 2018-2022, falou com exclusividade para o Setor de Comunicação do CFCH, após a apuração dos votos, que o indicaram para assumir o cargo pelos próximos quatro anos. 

Corrêa e Castro avaliou o processo eleitoral como positivo, no sentido de possibilitar o debate no âmbito do Centro e proporcionar a escuta sobre temas que cotidianamente não são debatidos. Ele também diz que pretende ser o decano de todo o CFCH e não apenas de seus eleitores. “A gestão precisa buscar convergências e não estar deste ou daquele lado”, afirma. Como primeiras ações à frente do cargo, o indicado promete promover seminários de discussão com o corpo social do CFCH, além de enfrentar a questão do uso coletivo do campus da Praia Vermelha, em uma discussão com o futuro decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE). 

Sobre a montagem da equipe, Corrêa e Castro prefere não anunciar nomes, mas garante que já tem sinalizações positivas dos futuros coordenadores de Integração Acadêmica e de seu substituto eventual. Ele diz que entre os critérios de escolha, “o primeiro é que as pessoas estejam afinadas com alguns princípios de gestão e com uma certa visão de universidade e do centro”. Confira abaixo a entrevista na íntegra:

SeCom/CFCH – Qual a sua avaliação sobre este processo eleitoral?

Marcelo Marcedo Corrêa e Castro – Foi um momento de escuta importante, de verbalização de ideias e posições. Infelizmente isso ocorre de maneira muito discreta no dia-a-dia da universidade e quando se aproxima o momento da eleição, fazemos um movimento que deveríamos fazer sempre. E justamente pelo fato de não estarmos habituados a fazer isso, de quatro em quatro anos, quando as pessoas precisam decidir, muitas pessoas continuam sem saber o que é uma Decania, o que faz o decano e qual o seu papel. Isso é uma pena. Mas pelo menos nesse período de campanha, foi bom ouvir as vozes dos segmentos, as interpelações. Mas isso faz parte do jogo político. Estou muito satisfeito porque eu pensei muito se era o caso de propor uma candidatura e fiquei particularmente feliz por ter vencido no segmento dos jovens. É importante ganhar em todos os segmentos, mas a maior parte dos jovens que votou em mim não conheceu o meu trabalho como quando estive à frente do CFCH (entre 2006 e 2014) e em outros lugares de gestão. Então, eu acredito que eu tenha conquistado esses votos pelo meu projeto, pela minha manifestação nos debates e pela minha história. Uma vez confirmada essa indicação, na eleição do Conselho de Coordenação (na próxima segunda-feira, dia 25), essa escuta vai ter que continuar. Durante o processo, há coisas que os oponentes dizem uns para os outros. Naquele momento, aquilo tem um sentido evidente de fragilizar uma candidatura, mas naquela fragilização, há uma coisa que precisa ser escutada como algo que também ressoa no corpo social. Eu acho que, quando uma pessoa se elege, ela precisa ter a consciência de que ela será representante de um conjunto de pessoas, não apenas daquelas que votaram nela, mas também das que não votaram nela. Por isso, precisamos ouvir, conciliar, repactuar. Por isso eu acho, embora tenha havido uma divisão na comunidade do CFCH, a gestão precisa buscar convergências e não estar deste ou daquele lado. A partir de agora o decano está do lado de todo mundo.

SeCom/CFCH – Qual será a primeira iniciativa do futuro decano?:

Corrêa e Castro - Eu estou muito preocupado em ampliar essa escuta. Uma coisa que não estava no horizonte quando eu me candidatei, mas que está agora é o Congresso Universitário, que é uma demanda da Reitoria. Eu acho que ela pode ser aproveitada como forma de escuta. A minha ideia é ouvir as forças, os gestores, fazer uma discussão de peito aberto, franca. Eu quero fazer seminários técnicos da área de Finanças, de Pessoal, de Secretaria Acadêmica, porque nós precisamos que o corpo técnico-administrativo se articule para melhorar coletivamente o seu trabalho. Também neste sentido, eu quero reconstruir o processo de discussão para um programa de desenvolvimento. Os próprios técnicos precisam decidir que cursos eles gostariam de fazer, se eles querem atuar também como docentes, e a sua atuação em cursos para gestores. Eu quero abrir esse lugar de discussão. Claro que nós vamos ter que trocar a roda com o carro em movimento, já que há outras ações que estão andando. Há outra coisa que me preocupa muito: a governança do uso dos espaços coletivos. Nesse contexto, precisamos estar atentos à eleição do CCJe, que ocorrerá em setembro. Nós tivemos um avanõ nessa discussão, mas há muito a se discutir ainda: distribuição, alocação, limpeza etc. Precisamos gerenciar os recursos e aloca-los da melhor maneira. 

SeCom/CFCH – Como estão as conversas para a montagem da equipe?

Corrêa e Castro – Vou repetir o que eu disse nos debates: primeiramente, eu sou da equipe (participou da atual gestão como coordenador de Integração Acadêmica de Extensão). Então, eu tenho uma vantagem em relação a uma pessoa que não fizesse parte da Decania. Obviamente uma gestão liderada por alguém de fora, os que lá estão ficariam de fora. Eu não tenho a demanda de chegar aqui no dia 15 de julho (data provável da posse) já com todas as substituições. Eu tenho uma sinalização dos colegas que estão de que continuarão. Tenho também conversas adiantadas: das três coordenações, eu tenho três respostas positivas. Mas vamos aguardar a decisão do Conselho de Coordenação para anunciar esses nomes. Eu sou apenas uma pessoa que ganhou uma consulta. É preciso que o Conselho homologue o parecer da comissão para ser eleito formalmente. Para além disso, é preciso dizer que eu vou tentar manter critérios de composição que foram usados anteriormente: o primeiro deles é que as pessoas que aqui estão estejam afinadas com alguns princípios de gestão e com uma certa visão de universidade e do centro. Isso é fundamental. A partir daí, podemos buscar duas coisas: a diversidade de pertencimento e de origens de áreas, buscar pessoas que venham de lugares diferentes. Então, dentre aquelas 234 pessoas que assinaram o manifesto de apoio da candidatura, nem todos estão disponíveis para ingressar na gestão. A terceira coisa é encontrar pessoas com uma perspectiva de permanência maior. É preciso buscar pessoas que tenham um horizonte de permanência na universidade maior. Isso é importante para que elas continuem o trabalho iniciado. Mas, para tranquilizar a comunidade do CFCH, eu já tenho a sinalização positiva do meu substituto eventual, que divulgarei no momento oportuno. 

SeCom/CFCH – Qual a sua expectativa em relação à decisão do Conselho de Coordenação na próxima segunda-feira (dia 25/06)?

Corrêa e Castro – O Conselho é soberano e tem as suas próprias normas. A minha expectativa é que ele cumpra essas normas e exerça essa soberania para cumprir as normas que ele mesmo criou. A minha expectativa é que o resultado seja homologado. Eu não observei nenhuma irregularidade, mas o que cabe a mim agora é aguardar. 

 

Foto: Cícero Rabello/CPM/ECO

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