Prefeitura Universitária, Escritório Técnico da Universidade e Superintendência de Tecnologia, Informação e Comunicação respondem questões no Conselho do CFCH

O Conselho de Coordenação do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) esteve reunido, na última segunda-feira (19/03), em sessão extraordinária, para debater a governança do campus da Praia Vermelha e das chamadas “unidades isoladas”. 

A professora Lilia Guimarães Pougy, decana do CFCH, apresentou o tema de discussão a partir do que denominou “questões disparadoras”: “As ações e intervenções que ocorrem na universidade devem ser debatidas e consensuadas entre os gestores das unidades pelo menos por meio de relações dialógicas”, disse, em referência ao módulo de salas instalado ao lado do prédio da Decania do CFCH, em 2013, sem o assentimento do então decano, professor Marcelo Macedo Corrêa e Castro, e com ponderações críticas sobre o uso daquela localização. O segundo ponto apresentado foi a elaboração do Plano Diretor UFRJ 2020. “Naquele projeto, o campus da Praia Vermelha foi considerado um não-lugar de desenvolvimento”, afirmou a decana, referindo-se à ausência de projetos para as unidades ali instaladas. “Este espaço é organizado em torno de projetos acadêmicos e assim ele deve continuar”, completou.

A decana falou também sobre três demandas que hoje se fazem presentes no local: a instalação do Escritório de Planejamento e Manutenção (Eplam), a instalação de equipamentos de maior potência da Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação (Supertic) e a solicitação de um espaço para o núcleo de atendimento ao estudante da Pró-Reitoria de Políticas Estudantil (PR-7). “Não podemos ficar passivos diante dessas demandas”, afirmou Lilia.

Para debater essas questões, foram convidados a participar da reunião o prefeito da UFRJ, Paulo Mário Ripper; o diretor do Escritório Técnico da Universidade (ETU), Ivan Carmo; e o superintendente da Supertic, Márcio Ayala. Ripper apresentou o engenheiro Zenildo Oliveira, que assumiu a Sub-prefeitura da Praia Vermelha em janeiro deste ano, e falou sobre as prioridades para o campus no momento: “Nós temos uma demanda de cinco campis para uma única prefeitura. Hoje, estamos trabalhando na melhoria da iluminação e no estudos das subestações de energia que abastecem a Praia Vermelha”, relatou Ripper.

Carmo falou sobre as dificuldades enfrentadas com a carência de pessoal no ETU, que perdeu quatro funcionários recentemente, devido a aposentadorias. “Estamos aguardando a chegada de novos servidores para a realização das obras”, disse. Ainda de acordo com Carmo, a Prefeitura Universitária será a responsável pela realização da manutenção das vias públicas no campus e o Eplam, dos prédios e áreas internas. “Os centros vão estabelecer quais são as prioridades”, afirmou o diretor do ETU, informando ainda que a Câmara Técnica indicou e o Conselho Universitário (Consuni) aprovou o investimento de R$ 3 milhões para a realização de projetos de acessibilidade na universidade.

Ayala falou sobre a importância da ampliação da rede de internet que conecta a Praia Vermelha. “Precisamos melhorar o terminal onde a rede chega ao campus. Hoje, o duto onde estão armazenados os cabos de fibra ótica estão congestionados. Para isso, precisamos de um local onde este novo terminal possa ser instalado”, informou. Ripper completou dizendo que o local onde hoje está instalado o Terminal Central (TCA) da Supertic no campus, ao lado do prédio da Decania do CFCH é um ponto estratégico para que a distribuição da rede seja feita de forma eficiente. Nelson Pinheiro, chefe do Setor de Informática do CFCH e articulador dos servidores da área de Tecnologia de Informação na Praia Vermelha, ponderou que o investimento poderia ser direcionado para a modernização no interior das unidades e a melhoria da instalação das redes de internet sem fio (Wi-Fi) 

A partir deste debate, foi proposta uma agenda de encontros com os gestores para avançar na formulações de alternativas. “Esta retomada de reuniões de governança nos ajuda a estreitar os canais para a continuação de debates sobre a Praia Vermelha”, afirmou Marcelo Macedo Corrêa e Castro, coordenador de Integração Acadêmica de Extensão da Decania do CFCH. “Devemos estabelecer uma agenda de trabalho para tentar, conjuntamente e com os recursos de que dispomos hoje, viabilizar melhorias e diminuir o sentimento de impotência que nos acomete”, concluiu a decana Lilia Guimarães Pougy.

Foto: Pedro Barreto/SeCom/CFCH

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