Primeiro movimento – Compor casas
“Mas o que é voltar para casa? É mais que tudo uma postura ética diante do mundo”, disse-nos Fátima Lima, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em uma aula densa sobre Fanon na pós-graduação. Neste momento, quando paro brevemente para pensar e escrever a respeito das dimensões que a UFRJ teve e segue tomando na minha vida, a frase de Fátima ecoa fortemente. Se a construção de casas atravessa o sentido de constituição de campos garantidores de abrigo, segurança e nutrição, construir e habitar determinadas casas, quando ato pensado metaforicamente, compõe-se como movimento ético de afirmação e expansão da vida. Vida que se possibilita a partir dos caminhos que nos são dados para percorrer.
Meu nome é Luciana Calixto, tenho 45 anos. Quando criança, fui moradora na comunidade da Maré. Regressei à faculdade e hoje estou cursando o oitavo período de Pedagogia. Sou trabalhadora terceirizada no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2015, entrei para a Associação dos Trabalhadores Terceirizados da Universidade (Attufrj) na expectativa de colaborar para melhorias em nossas condições de trabalho.
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Especial UFRJ 100 anos
Uma universidade centenária. A idade denuncia que a UFRJ passou por períodos importantíssimos da história recente do Brasil e do mundo e a nossa memória coletiva nos lembra de que, em muitos desses momentos, fomos pontos de referência nas lutas por uma Universidade crítica, democrática e popular. Mudamos muito desde 1920. Mas ainda temos muito dessa época em nós.
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