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Entrevista com a decana - Parte II: Desafios que ficam para a próxima gestão

A decana também fala sobre os desafios que ficam para a próxima gestão, como a reposição de servidores aposentados e a gestão compartilhada do espaço público. Lilia Guimarães Pougy enfatiza o papel da estrutura média de incentivar o debate sobre a dimensão política na universidade e, neste sentido, da representação nos conselhos de centro e colegiados superiores. "Todos fazemos parte da universidade e do campo da educação. Então, nós temos que tentar romper com a endogenia, com o ensimesmamento, e valorizar o lugar de fala daquele representante para pensar no coletivo da área e da universidade. Isso é muito difícil e precisa de uma vigilância epistêmica. Nós precisamos sempre estar se questionando sobre o que nós estamos fazendo e as implicações sobre aquilo que nós estamos falando", comenta.  

 

SeCom/CFCH: A Decania perdeu cerca de 30 servidores durante a sua gestão. Houve reposição? Qual a perspectiva para que isso aconteça?

Decana: Não houve e não há perspectivas. Nós temos estudos e planos que já foram apresentados para a Pró-Reitoria de Pessoal (PR4). O nosso diálogo com a PR4 é excelente e o debate sobre este tema no Conselho de Coordenação de Centro é permanente. O que temos percebido é que existem unidades em situação de indigência em termos de pessoal. Aqui na Decania, as coisas têm funcionado à base de muito trabalho e de muita orquestração. Por exemplo, nós tivemos a perda recente do Alexandre (Vitorino, chefe da sessão de Almoxarifado, falecido em janeiro deste ano) e até hoje não conseguimos um servidor para substituí-lo. E isso tem implicações sérias para todo o complexo financeiro da Decania: O CFCH só irá receber a segunda parcela do montante de recursos anuais do orçamento participativo quando conseguirmos produzir o balanço de material do almoxarifado. E sem um funcionário responsável que assine por aquele setor não temos como produzir esse relatório. No Departamento Pessoal e no Protocolo, os servidoras/es estão aptos a se aposentarem. Então, nós estamos com um problema grande. Está tudo funcionando, mas por um fio. E isso é um sinal do capitalismo: tudo o que é sólido desmancha no ar. A reposição desses quadros vai ser um desafio para a próxima gestão. 

 

SeCom/CFCH: Em muitas ocasiões, você deixou clara a sua preocupação com a gestão compartilhada do espaço público. Esta foi a principal dificuldade da gestão? Por quê?

Decana: O uso público do espaço coletivo é muito difícil. As pessoas têm uma postura que o psicanalista Christian Dunker chama de “a lógica do condomínio”, que é assim: “eu pago esse condomínio, então eu tenho direito a...”. Então, é como se o síndico tivesse poderes essenciais e monumentais para resolver todas as demandas das pessoas. O problema é que as pessoas se desimplicam daquilo. Essa “lógica do condomínio” está impregnada em nosso cotidiano – e não poderia ser diferente em se tratando de uma sociedade capitalista, em que o “ter” se sobrepõe ao “ser” – e o resultado disso é que o individual se sobrepõe ao coletivo. Então, eu considero que se trata de uma mudança de disposição, que é muito difícil, pois cada um está interessado em reivindicar o seu direito e nunca o seu dever.

Nesses últimos dois anos, nós trabalhamos na revisão de uma resolução conjunta do CFCH e do CCJE que se refere ao uso público dos espaços coletivos e esse diálogo foi muito atravessado por questões políticas locais. Por esse motivo, nós acabamos não conseguindo construir o consenso conjunto entre os dois conselhos de coordenação e tivemos que aprovar essa resolução no âmbito do CSCE (Conselho Superior de Coordenação Executiva). Mas isso aconteceu não apenas pela incapacidade de construção de consenso por parte dos dois conselhos, mas também pela entrada de um novo agente nessa discussão: a Reitoria, através da PR1 (Pró-Reitoria de Graduação), a PR6 (Pró-Reitoria de Gestão e Governança) e a Prefeitura Universitária, responsável pela infraestrutura. Esses são os integrantes do Condomínio de Salas de Aula da Praia Vermelha (além das instâncias no âmbito da Reitoria, as decanias do CFCH e do CCJE). 

O Pavilhão de Salas de Aula (conjunto de módulos instalados onde outrora existia o estacionamento do campus da Praia Vermelha) comporta 32 salas de aulas de diferentes tamanhos - com capacidade para 45, 60 e 85 lugares. Além desse novo espaço (passou a integrar o condomínio em 2017), o condomínio conta com as salas do Instituto de Psicologia, da Escola de Serviço Social e da Escola de Comunicação Social. A Faculdade de Educação (FE) não oferece espaço, desde que o espaço foi interditado, devido à queda de parte do telhado e depois à reforma do Palácio Universitário (em decorrência do incêndio na capela em 2011, o edifício até hoje não foi totalmente reconstruído). Embora já tenha passado por uma reforma na fachada, a parte do edifício que abriga a FE ainda sofre com problemas hidráulicos e elétricos, o que impossibilita a instalação de salas de aula naquele espaço. No anexo do CFCH (prédio onde funciona o Nepp-DH), contamos com mais sete salas de aula. Já o CCJE conta com 12 salas do Instituto de Economia (IE) e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis. Além disso, temos dez salas de aula do Bingo (espaço onde funcionava o extinto Bingo Botafogo). Então, esse é o espaço que dispomos para dar conta da demanda de todas as atividades do CFCH, do CCJE e agora do CCS – com o início das atividades do Nubea (Núcleo de Bioética e Ética Aplicada). Então, o espaço que dispomos hoje não resolve o nosso problema de espaço. Porque a universidade pública, laica, gratuita e de qualidade não se faz somente com atividade de ensino. Nós precisamos pesquisar e de um conjunto de outras atividades que extrapolam a atividade de ensino, embora nós precisemos de salas de aula dignas para recepcionar os sujeitos que praticam essas atividades. Além disso, para fazer tudo isso funcionar nós precisamos de servidores, que nós não temos. 

 

SeCom/CFCH: E a senhora acredita que a resolução aprovada no âmbito do CSCE vai resolver a precariedade estrutural do campus da Praia Vermelha?

Decana: A resolução em si não dá conta de nada, porque o plano formal é sempre insuficiente. Nós precisamos enfrentar aqui, e na universidade como um todo, o tema da governança. Isso não vai acontecer apenas firmando um plano legal. A normativa é importante, ela foi o resultado de uma grande luta, que levou muito tempo e acumulou consensos, mas é insuficiente se os sujeitos não se assenhorarem dessa atividade como sua. Por exemplo, a instalação desses módulos, que nomeio de “excrecência” (a decana aponta para a janela de sua sala de onde é possível avistar um módulo de três andares onde funcionam parte da Superintendência de Tecnologia de Informação e Informação [Supertic], Faculdade de Educação e Fórum de Ciência e Cultura), feita à revelia da Decania do CFCH e que provoca ônus vigorosos no nosso parco orçamento. Não obstante as nossas manifestações de protesto quanto à sua instalação, ele continua aí e parece que vai continuar. Há projetos acadêmicos vigorosos que precisariam de espaço na Praia Vermelha. Por exemplo, uma instalação da PR7 (Pró-Reitoria de Políticas Estudantis) para atendimento aos estudantes de graduação e pós-graduação, num ambiente adequado para o atendimento aos estudantes, o que poderia ser feito com o deslocamento desses módulos para o Campinho, por exemplo.

A questão da governança diz respeito a escutar os gestores e a comunidade deste campus, para saber do que nós precisamos? Quais são as medidas necessárias para levarmos a termo as nossas atividades-fim? Por exemplo, as festas do DCE: todo mundo gosta de festa, mas ela não pode competir com a realização das atividades-fim dirigidas ao estudantes-trabalhadores que, majoritariamente, frequentam o turno noturno. Então, no momento em que as festas disputam espaço com as atividades-fim da universidade, elas deixam de ser defensáveis. A universidade não tem estrutura para promover festas semanais. Se por um lado é bom, por outro, elas impedem a realização de atividades-fim da universidade. Isso é anacrônico com a própria universidade. 

 

SeCom/CFCH: Outra questão de difícil resolução no início da gestão foi a administração do campus do Largo de São Francisco, compartilhada entre o IFCS e o IH. Com a mudança em ambas as direções, esta relação parece ter melhorado significativamente. Qual o papel da Decania do CFCH e como a senhora avalia esta questão neste momento?

Decana: A Decania do CFCH sempre atuou proativamente na garantia das decisões colegiadas. Quando da criação do IH (Instituto de História), a Congregação do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) definiu um comitê gestor, em uma decisão consensuada no âmbito deste Instituto. O Conselho de Coordenação do CFCH não participou dessa decisão, mas a incorporou e a defendeu, também no Conselho Universitário (Consuni). Essa decisão colegiada é o norte da atuação do CFCH desde aquela ocasião. Independentemente  das direções dos institutos, passadas e presentes, é uma restrição do IH a determinados espaços que eram utilizados pelo então Departamento de História e uma dificuldade muito grande para discutir sobre a distribuição do espaço. Houve avanços, por exemplo, a grande sala que antes era utilizada pelos ex-alunos da Escola Politécnica (unidade que era sediada no prédio do Largo de São Francisco) hoje já não a ocupam mais de forma permanente. A partir desta decisão, esta sala terá um uso comum e coletivo das duas unidades. Mas, na distribuição das atividades de salas de aula, há ainda a preponderância e a hegemonia de uma unidade sobre a outra. Então, na minha opinião, enquanto o comitê gestor não for instituído nos termos em que ele foi pensado e aprovado naquela ocasião não serão superados os impasses e os antagonismos desta relação. 

 

SeCom/CFCH: Enquanto instância média da universidade, como a senhora avalia o diálogo da Decania do CFCH com a Reitoria da UFRJ?

Decana: Sempre foi muito bom esse diálogo, seja durante a gestão do professor Carlos Levi, seja na gestão do professor Roberto Leher. O CFCH vem construindo um lugar de fala, de posição firme, desde a gestão da professora Suely (Souza de Almeida, decana no período 2002-2006). Ou seja, há quatro quadriênios. Nós temos ganhando respeito e estofo nessa participação nos colegiados superiores com a nossa representação e com todo o esforço de construir candidaturas para representação do CFCH nos colegiados superiores, mas não só as candidaturas, mas também a representação, a relação entre representantes e representados, porque é anacrônico que em alguns colegiados a representação seja por categoria e em outros seja por docente. Então, nós temos construído uma dinâmica dialógica a partir dos debates politizados e consensuados no âmbito do colegiado do Centro. Mas o CFCH conquistou o seu lugar de fala e vem firmando-o a cada fala, a cada argumento e a cada implicação com o projeto da universidade. E nós estamos bastante confortáveis nesse cenário, mas também estamos sempre tensionados por episódios que calam fundo para toda a universidade, por exemplo, o incêndio no prédio da Reitoria (ocorrido em outubro de 2016), o incêndio do alojamento universitário (ocorrido em agosto de 2017), o assassinato de um estudante da universidade (Diego Vieira Machado, ocorrido em julho de 2016) no campus da Cidade Universitária... essas tragédias que desgraçadamente se acumulam com a tragédia que é o desrespeito com que o MEC (Ministério da Educação), MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) e o governo federal tratam a universidade pública fortalecem a unidade, mas sem prescindir do nosso ponto de atuação e participação. Dentro do grupo de decanas e decanos, sempre que há uma manifestação do nosso Centro, é possível ouvir “lá vem o CFCH”. Ou seja, virou um atributo e eu acho ótimo que vire. Alguns dizem que nós “criamos problema onde não tem”, mas aí eu digo: “é claro, o problema está evidente! Falta problematizar. Vamos pensar sobre isso”. Então, esse lugar de fala foi conquistado nos últimos quatro quadriênios e à custa de muito trabalho. 

 

SeCom/CFCH: Você sempre enfatizou a necessidade de “revitalizar a dimensão política da representação na universidade” e procurou reforçar a importância da atuação dos representantes do CFCH no Conselho de Coordenação e nos colegiados superiores. Como você avalia esta participação? É possível aprimorá-la?

Decana: Sempre é possível. Isso porque o representante, às vezes, tem uma postura endógena, não apenas vocalizando questões, como percebendo as implicações sobre aquelas decisões. E um exercício importante é pensar coletivamente na área e na universidade, porque nós não podemos nos colocar em oposição às outras áreas. Todos fazemos parte da universidade e do campo da educação. Então, nós temos que tentar romper com a endogenia, com o ensimesmamento, e valorizar o lugar de fala daquele representante para pensar no coletivo da área e da universidade. Isso é muito difícil e precisa de uma vigilância epistêmica. Nós precisamos sempre estar se questionando sobre o que nós estamos fazendo e as implicações sobre aquilo que nós estamos falando. 

 

SeCom/CFCH: Esta foi a sua última eleição para representantes no Conselho de Coordenação do CFCH e nos colegiados superiores. Como a senhora avaliou a resposta ao chamado, a participação da comunidade do Centro e a atuação dos representantes eleitos?

Decana: Na semana passada (última semana de abril de 2018) foi a primeira sessão do Conselho em que eles participaram. Eu consegui fazer uma reunião com alguns dos conselheiros novos e reeleitos. Foi muito importante porque nós estabelecemos as expectativas de cada uma das partes. Essa eleição não preencheu todos os cargos e também não conseguimos constituir chapas. A maioria foi de candidaturas isoladas, sem a composição titular-suplente, algumas de uma mesma unidade acadêmica para o mesmo cargo, demonstra que uma dificuldade muito grande para redimensionar a tal dimensão política. 

Então, o resgate dessa dimensão política é e será sempre um desafio. Se você assistir a uma sessão do Conselho Universitário, perceberá que a maioria das manifestações do expediente é de cobranças dirigidas à Reitoria: “por que faltou luz?”, “por que não pagou tal conta?”, “por que não tem funcionário?”... isso demonstra que os centros universitários têm tido dificuldade de debater uma agenda para a universidade. Eles trabalham com um varejo de solução de problemas, como se isso fosse possível de ser resolvido isoladamente. 

 

SeCom/CFCH: Nas discussões do Conselho Universitário (Consuni), os representantes do CFCH poderiam ser considerados os “jacobinos” da UFRJ, sentados à esquerda do salão do Consuni e em minoria numérica em relação aos “girondinos”, ou representantes mais conservadores? Como a senhora avalia essa correlação de forças na universidade? 

Decana: Quando eu digo que nós conquistamos um lugar de fala, não quer dizer que ele seja homogêneo. Ao contrário. Eu tenho muita dificuldade com esse tipo de classificação que nos fixa em determinados lugares, porque eles são enganosos. Às vezes, pessoas que têm um discurso altamente progressista têm práticas conservadoras, misóginas e completamente desenraizadas do bem comum, embora se intitulem “de esquerda”. O que eu posso avaliar é que a universidade, a exemplo da sociedade, é um espaço contraditório, em que o pensamento conservador está invadindo o nosso cotidiano. Eu tenho recebido demandas da Ouvidoria na universidade - que recepciona queixas e as devolve, promovendo uma reflexão sobre aquilo, sem uma função correcional, mas sim de construir um consenso a respeito daquele tema – pedindo que eu faça intervenções nas unidades x, y, z. 

Quando nós iríamos imaginar que um servidor público fosse recepcionar uma demanda como esta? Isso é assustador e está crescendo muito. E cresce também nos colegiados das unidades, dos centros e superiores. 

O Conselho Universitário sempre foi polarizado pelo pensamento conservador. E continua sendo. E, diferentemente do nosso, as eleições para representantes dos demais centros são disputadíssimas. Não há vagas ociosas, como há no nosso. Eles estão ali e sabem para onde querem ir. O que se discute nos colegiados são relações de poder. E não é possível debater relações de poder a partir de um entendimento endógeno do poder. Ou de um entendimento corriqueiro, do tipo “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Ao contrário, nós temos que colocar a questão sobre a mesa e observar o que está em jogo. O que eu estou querendo dizer é que eu não vejo a bancada do CFCH “à esquerda” das demais. Mas, independentemente do lugar, o que nós conseguirmos debater e politizar, nós procuramos fazer. 

 

SeCom/CFCH: Nos últimos dois anos, vêm aumentando os ataques à autonomia universitária por parte de órgãos de fiscalização do governo federal e instâncias do poder judiciário. Como a senhora observa esses casos?

Decana: O primeiro mandado de segurança a gente nunca esquece (risos). Mas eu já recebi tantos, que já se tornou corriqueiro. Já recebi advogado de parte aqui querendo ‘ganhar no grito’. A judicialização do cotidiano tem o seu aspecto positivo, que é o acesso à Justiça. Mas, numa sociedade de classes, a Justiça é uma Justiça de classes. O que nós temos visto é que não apenas a Justiça, como os organismos de controle representam uma face ultraconservadora da nossa sociedade, ainda que com um enquadramento legal. A vida do dirigente é muito difícil, porque ele é o responsável por aquele setor. Mas ele é a pessoa que responde por um conjunto de procedimentos que, às vezes, lhe são alheios. 

Nós temos passado por visitas de fiscais do Tribunal de Contas da União (TCU), que têm passado nas unidades para fotografas as folhas de ponto, verificar se o funcionário está trabalhando e comparar os horários. Então, não são práticas investigativas, mas sim, inquisitoriais. É como se não houvessem dirigentes nas unidades, controle por parte da UFRJ sobre o seu funcionamento, nem a fé pública. Isso coloca um outro lado da questão: o servidor que elege como antagonista o chefe imediato, e não esses órgãos de fiscalização e suas práticas questionáveis.

 

SeCom/CFCH: Nos últimos meses tem havido um crescimento de casos de manifestações de ódio e de incitação à violência contra estudantes e servidores da universidade. Como a Decania procura atuar neste sentido? 

Decana: Temos tido registros de casos assim, como por exemplo, um servidor que brada o nome de um candidato de extrema-direita nas assembleias do sindicato. Outro caso foi registrado quando um suposto estudante passou a tentar impedir uma atividade que discutia a lesbofobia e a provocar as participantes do evento. Sobre esses casos, não cabe apenas à Decania atuar. Todo servidor público pode solicitar a abertura de um processo administrativo contra atitudes como esta. Ao dirigente cabe recepcioná-las e encaminhá-las para que transcorra o seu devido percurso legal. As pessoas têm muita dificuldade de se implicarem proativamente nas questões. Essa implicação é fundamental para impedir o avanço desse conservadorismo. 

Cada um de nós, na Decania, nas unidades, em nossos laboratórios, temos que trazer essa agenda e positivá-la. Por isso temos buscado, no Espaço Memória, Arte e Sociedade Jessie Jane Vieira de Souza, promover curadorias como a “Revolução em Imagens”, sobre a Revolução Russa; ou a “Mwana: infâncias e relações raciais entre Brasil e África”. Nós temos conhecimento sobre esses temas e temos que trazê-los à tona. 

 

Foto: Cícero Rabello/CPM-ECO 

 

Leia também:

Parte I: Legados da gestão 2014-2018.

Parte III: Perspectivas para a área das Ciências Humanas e Sociais.

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