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Diálogo aberto com a comunidade acadêmica

Especial CFCH - UFRJ 100 anos¹

Por Fabiane Marcondes, Flavia Martinez Ferreira Cherullo e Ludmilla Braga

 A UFRJ está completando 100 anos e, durante esse período, construiu sua reputação como uma das melhores e mais importantes universidades do Brasil e da América Latina. Tal reputação se ergueu a partir de um trabalho sério de pesquisa e formação de profissionais reconhecidos por sua excelência, em diferentes áreas de conhecimento.

Porém, assim como outras universidades públicas, a UFRJ vem enfrentando, nos últimos anos, uma campanha de invalidação de sua importância baseada especialmente em fake news. Na Escola de Comunicação (ECO), percebemos que esses ataques estavam afetando, de forma negativa, a autoestima da comunidade acadêmica. Então, compreendemos que era necessário um esforço institucional, baseado no diálogo, para resgatar a autoestima e o senso de comunidade de nossos membros. Em 2018, a direção da ECO decidiu criar o setor de Comunicação Institucional para procurar a melhor maneira de se comunicar com o seu público: professores, técnicos-administrativos, alunos e, eventualmente, a sociedade civil. 

Inicialmente, a ideia era fazer a gestão dos canais da unidade, ou seja, site, redes sociais e e-mails institucionais, mas percebemos logo que não dava para ficar só na lógica de emissores de informação. A ECO já informava tudo que estava acontecendo (e mais um pouco) por canais tradicionais como o Ecopress, o nosso boletim digital, mas continuávamos percebendo dificuldades para as informações chegarem aos interessados. Conversamos muito com outros setores, como a extensão e a Central de Produção Multimídia, para entender o que precisava ser informado, o que a nossa comunidade acadêmica produz. Também oferecemos um laboratório de Comunicação Institucional para nossos alunos de 2º e 3º períodos para entender como eles recebem as informações, como entrar na lógica deles e quais canais consultam.

Isso nos levou a perceber que, além de não se saber tudo o que a ECO produz, não se sabe onde encontrar essas informações. Por isso, iniciamos o projeto ECOAR Conhecimento com o objetivo de difundir a produção artística e intelectual da Escola de Comunicação. Dessa forma, os alunos se envolvem nos temas de seus interesses, conhecem quem está produzindo o quê, se informam sobre como se envolver nas produções e descobrem possíveis trajetórias dentro da Universidade. 

A escolha do formato levou em consideração a fluidez do uso das novas ferramentas de comunicação identificado no Laboratório. Percebemos que utilizar um modelo que promovesse a interação dos alunos geraria engajamento das publicações do projeto e daria mais alcance aos perfis da Escola nas redes, fazendo com que o algoritmo mostrasse mais postagens nossas aos seguidores progressivamente, sem precisar de investimento financeiro (que não existe). Como novas linguagens e formatos surgem todos os dias, esse é um projeto que está em constante adequação, procurando novos formatos para chegar a cada vez mais pessoas. 

O site da ECO funciona como o repositório de todo o material disponível. Nele se encontram informações sobre nossos cursos de graduação, pós-graduação, nossas ações de extensão e grupos de pesquisa. Lá armazenamos também as edições anteriores do Ecopress e as postagens anteriores do projeto Ecoar Conhecimento. Além disso, organizamos cronologicamente as divulgações na Seção de Notícias. As notícias mais recentes aparecem já na página inicial do site.

As redes utilizadas para as postagens são Facebook, Instagram, Twitter e Youtube, sempre utilizando cards com linguagem clara e direta, vídeos curtos (de preferência com 90 segundos), marcando perfis das pessoas envolvidas na postagem, indicando links úteis e, no caso de quantitativos, informando as fontes consultadas para elaboração do material. O aplicativo de mensagens escolhido foi o Telegram, utilizado em toda a ECO. Nele foi possível a criação de uma lista de transmissão com o acesso dos membros do setor de Comunicação Institucional. Em breve, planejamos utilizar o Pinterest para organizar os conteúdos do site da Escola no aplicativo, incluindo o projeto. 

Para olhar o resultado quantitativo do setor, destacamos os dados de novembro de 2018 (criação do setor de Comunicação Institucional), novembro de 2019 (lançamento do projeto ECOAR Conhecimento) e julho de 2020. A tabela abaixo mostra o aumento de todos os parâmetros nas três redes sociais (Facebook, Instagram e Twitter) gerenciadas desde o início do setor, utilizando dados fornecidos pelas próprias plataformas. A primeira onda de crescimento coincide com o período quando as publicações se tornaram sistemáticas, englobando informações da Direção da unidade, cursos de graduação, extensão, Central de Produção Multimídia e setores de outras unidades, captadas por e-mail, inbox ou por solicitações verbais. 

Em julho de 2020, é perceptível outra onda de crescimento em duas das três redes utilizadas. Nesse momento, além das ações permanentes, acumulamos nove meses de publicações do projeto ECOAR, no qual divulgamos vídeos de professores falando sobre suas pesquisas e atribuições, levantamentos da produção dos quatro projetos de pós-graduação da ECO com dados extraídos do Sucupira (Plataforma da Capes), informações sobre grupos de pesquisas, entrevistas de professores para outras unidades, palestras on-line, entre outros.

É preciso ressaltar também que, em julho de 2020, a Pró-Reitoria de Extensão da UFRJ organizou o Festival do Conhecimento, evento de muito sucesso que deu grande visibilidade à Universidade. Uma das grande tarefas do setor de Comunicação Institucional naquele momento foi interagir com as redes da Pró-Reitoria e da UFRJ, das mais diferentes formas, a fim de divulgar a participação da ECO no Festival. 

Aproveitamos a repercussão do evento para dar mais evidência às nossas redes sociais. Inclusive, analisando o impacto do evento e a intensa participação de docentes, técnicos-administrativos e estudantes da ECO no Festival, o setor de Comunicação Institucional decidiu implementar o #tbt do Festival do Conhecimento no projeto. Toda quinta-feira relembraremos em nossas redes sociais as participações da ECO no Festival, direcionando nossos seguidores para o canal no YouTube da Pró-Reitoria de Extensão ou da WebTVUFRJ, nos quais as atividades ficaram gravadas. Ainda que o foco do nosso trabalho seja a produção intelectual e artística ecoína, percebemos que o trabalho integrado com as redes sociais de outros setores/unidades/centros da UFRJ traz muito mais resultados para todos, refletindo nas estatísticas de nossas redes.

Analisando as publicações do projeto especificamente, percebemos também um maior número de curtidas, comentários, compartilhamentos e envolvimento em comparação a outras postagens. Atualmente, o ECOAR Conhecimento está na sua segunda fase com a divulgação dos projetos desenvolvidos pelos alunos e ex-alunos da ECO, a qual denominamos de Ecoar Conhecimento 2.0. Nosso objetivo é que o engajamento seja ainda maior e nosso público-alvo perceba com mais clareza que a Universidade dá muito mais do que um diploma. Levando em consideração o retorno dos alunos da ECO nessas postagens, podemos concluir que o objetivo está sendo alcançado.

*Fabiane Marcondes e Flavia Martinez Ferreira Cherullo são servidoras da ECO/UFRJ, e Ludmilla Braga, discente do curso de Radialismo e bolsista do projeto ECOAR Conhecimento.

¹ Este artigo é parte do Especial UFRJ 100 anos, realizado pelo Setor de Comunicação da Decania do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (Secom/CFCH) da UFRJ. Servidores docentes e técnico-administrativos, discentes e trabalhadores terceirizados refletem sobre esta Universidade no ano em que ela completa um século de existência. Os textos apresentam as visões, experiências e saberes de quem contribui para que a UFRJ mantenha a sua excelência, produza conhecimento plural, diverso e democrático, apesar de todos os desafios impostos. 

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